Renato Gaúcho na Argentina em 2026?
Renato Gaúcho, um dos maiores ídolos da história do Grêmio, pode ter um novo e curioso destino em 2026: o comando técnico do Boca Juniors, da Argentina, hexacampeão e segundo maior vencedor da Libertadores.
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Segundo apuração dos jornalistas Federico Buysan e Fabián Bertolini, da rádio uruguaia El Espectador Deportes, o nome do treinador brasileiro está na lista de preferências do atual mandatário do clube xeneize.
A busca por um novo técnico ocorre após a morte de Miguel Ángel Russo, no último dia 8 de outubro. Desde então, Claudio Úbeda assumiu interinamente, mas a tendência é que a comissão não permaneça para a próxima temporada em La Bombonera.
Ídolo fora dos planos dos presidenciáveis do Grêmio para o ano que vem
Sem clube desde que deixou o Fluminense, em 23 de setembro — após a eliminação na Copa Sul-Americana diante do Lanús —, Renato vê com bons olhos um projeto internacional e, segundo pessoas próximas, não é figura favorita de Odorico Roman e Paulo Caleffi, atuais presidenciáveis gremistas.
Além do técnico brasileiro, outro nome que agrada Riquelme é o do uruguaio Diego Aguirre, atualmente no Peñarol. A rádio uruguaia afirma que o mandatário argentino chegou a telefonar pessoalmente para o treinador a fim de sondar sua situação.
Renato Gaúcho está sem emprego desde setembro, quando pediu demissão do Fluminense – Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Renato, no entanto, é visto como uma alternativa de peso, especialmente pelo histórico vencedor na Libertadores. Ele conquistou o torneio como jogador (1983) e como técnico (2017), ambas as vezes pelo Tricolor.
Boca Jrs é algoz do Grêmio em finais de Libertadores
O possível acerto com o Boca carrega uma dose de ironia para os gremistas: o clube argentino foi justamente o algoz do Grêmio na final da Libertadores de 2007, quando Riquelme — então craque da equipe — brilhou e liderou os xeneizes rumo ao título continental, conquistado dentro do Estádio Olímpico.
Caso aceite o desafio em Buenos Aires, Renato Gaúcho iniciará uma nova etapa na carreira, desta vez vestindo as cores de um dos maiores rivais históricos dos brasileiros em competições sul-americanas.
