Eleição gremista
As eleições presidenciais do Grêmio estão previstas para novembro. Marcelo Marques era apontado como o principal favorito para ser o mandatário tricolor pelos próximos três anos.

O empresário e CEO da Marquespan, voltada para a distribuição de pão francês, adquiriu no mês passado a gestão da Arena do Grêmio por um total de R$ 130 milhões, com o bilionário doando o controle do estádio ao clube de coração.
Outros pré-candidatos ao pleito tricolor são os seguintes nomes: Denis Abrahão, Gladimir Chiele e Sérgio Canozzi. Já Paulo Caleffi retirou a sua intenção no mês passado.
Marcelo Marques atribuiu decisão à política do Grêmio
Entretanto, Marcelo Marques pegou os torcedores de surpresa ao anunciar a desistência de sua pré-candidatura. O empresário gremista oficializou a decisão em entrevista para o programa “Sala de Redação” na Rádio Gaúcha, no início da tarde de hoje (27).
“Por todo esse peso e mais esta questão política, eu não vou me adaptar à política. Eu não serei candidato“, comunicou Marcelo Marques, complementando que sua atitude é irreversível. “A política tá na frente do clube“, pontuou.

MG – BELO HORIZONTE – 17/08/2025 – BRASILEIRO A 2025, ATLETICO-MG X GREMIO – Mano Menezes tecnico do Gremio durante partida contra o Atletico-MG no estadio Arena MRV pelo campeonato Brasileiro A 2025.
Diante do impasse político, Marcelo Marques revelou que não estaria capacitado para exercer o cargo administrativo no Grêmio. “Eu vi que não consigo“, resumiu, acrescentando que o nome que indicaria para ser candidato seria o empresário Celso Rigo. Porém, admitiu que este também não aceitaria ser presidente do Grêmio.
“É um problema meu junto com todo o peso que eu carrego, que eu fui pegando demais. Eu não vou vencer. E vai ter algum outro candidato à presidente que está acostumado com esse mundo, que tá adaptado que vai se dar muito melhor do que eu“, declarou.
Dirigente tentou Roger Guedes
Marcelo Marques buscou recentemente a contratação de Roger Guedes, atualmente no Al-Rayyan. Porém, o empresário esbarrou nos valores cobrados pelo time do Catar, que recusou 10 milhões de euros fixos (R$ 65 milhões, na cotação atual).

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Antes do gestor da Marquespan anunciar a desistência de sua candidatura à presidência, possíveis dirigentes eram discutidos para o Departamento de Futebol de sua eventual gestão, como Paulo Pelaipe e Rui Costa.








