Grêmio demite Quinteros após goleada e escancara instabilidade pós-Renato Gaúcho
O técnico Gustavo Quinteros não resistiu à derrota por 4 a 1 para o Mirassol, nesta quarta-feira (16), e foi desligado do Grêmio. O anúncio foi feito pelo presidente Alberto Guerra logo após a partida, válida pela 4ª rodada do Brasileirão.

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A saída acontece em meio a uma sequência de resultados negativos e baixo desempenho coletivo. A direção já busca um novo comandante para o Gre-Nal do próximo sábado, um clássico que pode marcar uma virada ou mais uma crise.
Desde a saída de Renato Gaúcho, os técnicos que passaram pelo Tricolor têm média de apenas 100 dias no cargo. Quinteros, por exemplo, durou 109 dias, entre dezembro de 2024 e esta semana.

Quinteros não resistiu após goleada para o Mirassol. Foto: Maxi Franzoi/AGIF
Curta vida após o maior ídolo
A história se repete. Desde que Renato Gaúcho deixou o clube pela primeira vez, os técnicos que o sucederam não conseguiram se firmar. Julinho Camargo, por exemplo, ficou pouco mais de um mês no comando, em 2011.

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O único a ultrapassar a barreira dos cem dias com alguma folga foi Enderson Moreira, anunciado no fim de 2013. Ele caiu em julho de 2014, após eliminação na Libertadores.
Em 2021, Tiago Nunes também tentou, assumiu após a queda de Renato, ganhou o Gauchão, mas foi demitido em meio ao início trágico no Brasileirão. O ano terminaria com o rebaixamento do Grêmio.
Renato segue como exceção
Renato é a exceção à regra. Em sua última passagem, entre setembro de 2022 e o fim de 2024, comandou o clube com respaldo e identidade. Antes disso, liderou a equipe por quase cinco anos, entre 2016 e 2021.
A diretoria reconhece que a ruptura feita após 2024 foi profunda, com reformulação de elenco e comando. Apesar disso, Quinteros teve pouco tempo para mostrar serviço, como tantos outros que vieram após o ídolo maior.








