A nova gestão do Grêmio começou o trabalho focada em reorganizar as finanças do clube, ainda lidando com reflexos do transfer ban sofrido recentemente. Para evitar novos problemas com a Fifa, a diretoria decidiu priorizar o pagamento das dívidas, mesmo que isso signifique abrir mão de jovens promessas ao invés de investir em contratações.

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Nesse contexto, Alysson acabou sendo o primeiro atleta negociado. O meia, formado na base e ainda em início de trajetória no profissional, foi vendido ao futebol inglês, garantindo cerca de R$ 63 milhões aos cofres tricolores. O montante, que no passado serviria para reforçar o elenco, agora será usado para estabilizar as contas e impedir que o clube volte a enfrentar restrições no mercado.
Novo transfer ban no Grêmio
O Grêmio pode sofrer um novo transfer ban por conta de uma dívida de 750 mil dólares relacionada à transferência de Camilo junto ao Akhmat Grozny. O valor em atraso abriu caminho para que o clube volte a ser cobrado na Fifa e corra risco de ter novas restrições para registrar jogadores.
Além disso, outras pendências também preocupavam internamente, como os débitos referentes a Wagner Leonardo (cerca de R$ 3 milhões) e à participação do Cascavel na venda de Bitello (aproximadamente R$ 3,6 milhões).
O Imortal já havia sofrido um transfer ban da Fifa por causa da dívida de aproximadamente 1 milhão de dólares na contratação de Arezo. A punição impediu o clube de registrar jogadores e expôs a urgência em resolver os débitos.
Transfer ban do Arezo
O Grêmio já havia trabalhado para derrubar o transfer ban imposto pela Fifa, consequência do atraso no pagamento de 1 milhão de euros ao Granada pela compra de Arezo. Na época, o River Plate também levou à entidade uma cobrança de 200 mil euros referentes ao empréstimo do atacante, ampliando a pressão sobre o clube. A diretoria dependia da liberação de valores da Libra e do acordo com a nova patrocinadora para quitar a dívida.
Com cerca de R$ 5 milhões já garantidos e ajustes no fluxo de caixa, o clube conseguiu encaminhar a resolução sem precisar vender jogadores, apesar de ter recebido oferta por André Henrique. Paralelamente, o Grêmio segue cobrando na Justiça valores não pagos pela antiga patrocinadora Alfa, que totalizam R$ 42 milhões em repasses atrasados e multa contratual.








