Grêmio mira R$ 100 milhões em patrocínios no uniforme
O Grêmio está empenhado em valorizar sua camisa e busca atingir o patamar de R$ 100 milhões em receitas com patrocínios. Atualmente, o clube trabalha em duas frentes: a negociação de um patrocinador master e a resolução de questões jurídicas envolvendo uma parceira já existente.
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A diretoria entende que o contrato com o Banrisul, anteriormente o patrocinador principal, estava abaixo do mercado. A meta é alinhar os valores à realidade atual, aproximando-se das cifras praticadas por grandes clubes brasileiros. O Banrisul segue na camisa, mas em espaços menos valorizados.
Enquanto isso, o Grêmio, que ainda não pode contar com Cuellar, explora novas oportunidades. Além de atrair novos parceiros, o clube precisa lidar com o cenário das bets, empresas que têm investido pesado no futebol, mas enfrentam incertezas jurídicas devido à regulamentação.
Esportes da Sorte ganha fôlego no mercado
A Esportes da Sorte, patrocinadora que ocupa o peito da camisa gremista, conquistou uma importante vitória na Justiça. Após uma decisão inicial do STF que limitava o funcionamento das bets no Brasil, a empresa obteve uma liminar que a libera para operar nacionalmente.
Com a licença publicada no Diário Oficial da União, a marca pode manter os contratos de patrocínio, incluindo o com o Grêmio. Essa decisão é fundamental para o clube, que depende dos pagamentos para manter suas finanças em dia e reforçar o elenco.
Apesar disso, o Grêmio segue avaliando novas propostas para o espaço de patrocinador master. Caso opte por outra empresa, será necessário negociar com a Esportes da Sorte, que tem preferência para igualar qualquer oferta.
Grêmio em partida pelo Campeonato Gaúcho. Foto: Volmer Perez/AGIF
Negociações em andamento
A KTO, outra empresa do setor de apostas, chegou a oferecer cerca de R$ 60 milhões ao Grêmio, que enfrenta o Caxias na próxima rodada do Gaúcho, e ao Internacional. No entanto, recuou devido às incertezas da regulamentação do mercado. O clube mantém os nomes das empresas em sigilo, mas as negociações seguem ativas.
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Enquanto isso, o Banrisul continua na camisa, mas em posições secundárias. O banco estadual agora ocupa as costas, com um contrato de R$ 18 milhões, bem abaixo dos R$ 30 milhões pagos anteriormente pelo espaço principal.