Em seu último balanceamento financeiro, divulgado no mês de abril, o São Paulo noticiou que a dívida ativa do Tricolor para empresários credores do clube estava na casa de R$ 109,2 milhões ao final de 2022. A relação entre o as pendências econômicas e o empresariado, na maioria das vezes vem através de urgências contratuais envolvendo jogadores e ex-atletas da equipe.
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André Cury, considerado um dos maiores agentes do futebol atual, é um dos credores mais emblemáticos do cenário esportivo brasileiro. Isso porque, em 2019, Cury emprestou R$ 13,7 milhões ao São Paulo para a conclusão da negociação envolvendo o atacante Raniel.
Um ano após o acordo com o executivo, o São Paulo realizou estipulou um novo compromisso para o pagamento das dívidas de forma parcelada. No entanto, no ano seguinte, em 2021, mais um acordo foi realizado, e a dívida não foi quitada.
Em entrevista ao programa esportivo Bola da Vez, André Cury abordou sobre o compromisso que foi firmado entre ele e a diretoria são-paulina da época. Na ocasião, o presidente do clube na época era o advogado Carlos Augusto de Barros e Silva, conhecido popularmente como Leco. Cury não citou nomes, mas lembrou da ocasião em que realizou empréstimo ao clube paulista e afirmou algo surpreendente.
“Emprestar dinheiro são pouquíssimos (clubes). Têm empréstimos, que são públicos no balanço, um para o São Paulo e um para o Corinthians. No Corinthians são R$ 3 milhões e no São Paulo eram R$ 13 milhões na época. Não está totalmente pago ainda, era para um pagamento de seis meses. Os caras pedem para uma urgência: “Vou fazer e daqui seis meses eu te pago”, disse Cury.