Psicológico abalado
O Botafogo decepcionou o torcedor na luta pelo título do Brasileirão. Após alguns tropeços, a equipe acabou perdendo a liderança da competição após 31 rodadas.
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O Glorioso abriu 14 pontos de vantagem para os seus rivais, mas terminou a disputa fora do G4. Para Lúcio Flávio, os gatilhos emocionais atrapalharam o Botafogo, levando a equipe ao declínio.
“(O aspecto mental) Foi um fator que, se a gente for colocar em proporções, eu acredito que sim. Se a gente for pegar em relação a esses momentos, ele começa ali no jogo contra o Palmeiras, que ocorre pela primeira vez aquele tipo de situação.”, iniciou durante entrevista ao De Primeira.
O ex-técnico recordou também a virada sofrida diante do Grêmio e o desempenho abaixo mesmo sob o comando de um novo treinador. “Por aí, a gente observa que, quando se tinha esses momentos, era praticamente um gatilho onde a equipe acabou tendo essa dificuldade de superar e deixou muitos pontos nesses jogos finais”, avaliou.
Sequência ruim
Lúcio Flávio falou ainda sobre a necessidade de regularidade no Brasileirão. “Num campeonato de pontos corridos, você tem que ter regularidade, na tua sequência, quando mais você vencer, melhor, quando isso você conseguir isso, te dá mais tranquilidade e conforto para você passar a competição, já por ela ser longa, todos acabam oscilando, uns no início, outros no meio e outros, como no caso do Botafogo, aconteceu nessa reta final.”
RJ – RIO DE JANEIRO – 09/11/2023 – BRASILEIRO A 2023, BOTAFOGO X GREMIO – Lucio Flavio tecnico do Botafogo durante partida contra o Gremio no estadio Sao Januario pelo campeonato Brasileiro A 2023. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Ele ainda afirmou que a sequência prejudicou a equipe. “É uma visão que eu tenho por estar dentro, a partir daquele jogo contra o Athletico-PR, aqueles apagões, não ter ido jogar em Fortaleza, aquela sequência pesou para o Botafogo, porque a partir dali nós tivemos jogos sequenciais e os resultados acabaram não sendo ideais, o que culminou no aspecto emocional que acabou atrapalhando essa finalização da equipe na competição.”
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“Aquela equipe do primeiro turno demonstrou uma capacidade enorme, excelente dentro da competição, e mesmo no segundo turno, em alguns jogos, foi uma equipe de boas performances, mas não conseguir definir os jogos em razão desse problema emocional que a equipe teve”, completou.
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