O São Paulo teve a oportunidade de ter em sua maravilhosa história um dos melhores goleiros da história do futebol brasileiro: Rogério Ceni. Apelidado de “Mito” pelos torcedores, o agora técnico do Fortaleza, além de ser um dos maiores vencedores com a camisa do hexacampeão nacional, é um dos líderes em campo, vindo a ser, por muitos anos, uma sombra debaixo do gol dos novos arqueiros contratados após ele. Demorou quase 5 temporadas para que os torcedores se sentissem seguros com outro guarda-redes.
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Desde a aposentadoria de Ceni, alguns goleiros tiveram a oportunidade de defender o São Paulo, mas não caíram nas graças da torcida: Sidão, Renan Ribeiro e Denis. As falhas constantes do trio fizeram com que o clube fosse até o México para buscar Tiago Volpi. Após a chegada do novo camisa 1, finalmente o são-paulino pôde esquecer um pouco Rogério Ceni e sofrer menos durante os jogos.
Tiago Volpi foi o convidado do programa “Bem Amigos”, do Sportv nesta segunda-feira (6), e contou um pouco sobre sua história e seu momento no São Paulo. Ao ser questionado sobre uma suposta pressão no Tricolor Paulista por substituir o maior goleiro da história do clube, o arqueiro não se vê pressionado e afirma que tem autoridade para criar sua própria história vencedora dentro do clube paulista.
Tiago Volpi quer ganhar títulos pelo São Paulo. Foto: Rubens Chiri/ São Paulo FC
“Nunca vão encontrar um novo Rogério Ceni. Mas outros jogadores na posição vão construir histórias bonitas, assim como eu penso em construir a minha. Eu não me sinto pressionado porque não quero ser o novo Rogério, quero fazer minha história, ganhar meus títulos. Agora, com a minha contratação em definitivo, tenho tempo para cumprir esses objetivos”, declarou o goleiro.
Tiago Volpi chegou ao São Paulo no início de 2019 e já disputou 71 jogos com a camisa do Tricolor Paulista. Recentemente, o arqueiro teve uma lesão durante a partida contra a LDU, no 2º jogo da equipe na Libertadores e teria que ficar um bom tempo afastado dos gramados, mas com a pandemia do novo coronavírus que paralisou o futebol por tempo indeterminado acabou ajudando na recuperação do atleta.
