Sem saber quando terá as atividades retomadas naAcademia de Futebol, a comissão técnica palmeirense não deixa seus atletas parados e realiza treinos online com o intuito de mantê-los focados e sem perder o ritmo totalmente. Os clubes paulistas se reúnem periodicamente com representantes daFPFpara discutirem a possibilidade de retorno do Paulistão.
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Durante a paralisação, o Palmeiras prega austeridade e se mantém alheio ao mercado da bola. O Verdão segue sendo um dos exemplos a ser seguido pelos demais clubes. Enquanto os rivais e tantas outras equipes tiveram de demitir seus funcionários para reduzir os danos causados pela pandemia, o Palestra assegurou que nenhum profissional seria desligado em meio à crise.
Além de não gastar mais do que pode, a diretoria verde e branca abre o olho diante da possibilidade de embolsar uma verdadeira “bolada”. O futebol brasileiro foi surpreendido com a notícia de que o governo chinês proibiu o retorno de estrangeiros ao país até o final do ano. Sem assim, Róger Guedes passou a ser especulado para reforçar o Atlético.
Entretanto, ao vender o atacante para o Shandong Luneng, da China, em 2018, o Verdão incluiu uma cláusula contratual que obriga o pagamento de 3 milhões de euros (R$16,8 milhões na cotação atual)caso o jogador seja emprestado para qualquer time brasileiro. Sem poder aquisitivo para contratá-lo em definitivo, o Galo deve solicitar a cessão de Guedes ao clube chinês.
A ironia na questão (além do dinheiro inesperado) é que exigência no contrato foi feita por Alexandre Mattos, na época diretor de futebol do Palmeiras, hoje ocupando o mesmo cargo, mas representando o clube mineiro. Caso a transferência de Róger Guedes seja confirmada e o Alviverde receba a quantia estipulada, a postura do time paulista no mercado pode ser outra.