Os bastidores do Flamengo ficaram agitados antes mesmo da reapresentação dos jogadores, que vão disputar o Campeonato Carioca – atletas chegaram ao CT Ninho do Urubu para o início da pré-temporada, nesta terça-feira (07). Após a demissão de Paulo Pelaipe, ex-gerente de futebol, no início desta semana, clima esquentou na Gávea. Sem saber do episódio, Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Rubro-Negro, se posicionou sobre o fato perante os jornalistas.
“Não fomos comunicados da não renovação. Nem eu e nem o Spindel.Como todos os jogadores, o clube nunca deixou claroque não vai renovar. Estou aqui porquetinha uma entrevista marcada e oPelaipe estaria. Mas, agente teve que desmarcar. Não faziasentido eu vir aqui na frente de vocês (jornalistas) e não falar”, comentou Marcos Braz, na sala de imprensa, localizada no centro de treinamentos da equipe carioca.
Braço direito de Braz no Rio de Janeiro, saída de Pelaipe escancara interferências políticas no departamento de futebol. Para dar continuidade ao trabalho, o vice de futebol garante que não há “nenhum desconforto” e, ao procurar manter o ambiente menos pior do que como se encontra no momento, garantiu ter uma boa relação com Rodolfo Landim, presidente da instituição flamenguista.
“Eu não sinto que fiquei enfraquecido com a situação. O meu papelaqui é conseguir estabelecer a confiança e a tranquilidade para que o futebol profissional do Flamengo possa chegar aos objetivos de2020. Arelação com o presidente (Rodolfo Landim) é boa. Não tenho nenhum desconforto”, declarou Marcos Braz, que ainda finalizou dizendo: “Eu queria isso? Não. Tanto que eu e o Bruno (Spindel) solicitamos a renovação do Pelaipe”, destacou, em bate-papo depois das primeiras atividades do ano.
