O centroavante Diego Churín, de 31 anos, enfrenta dificuldades para se adaptar ao futebol brasileiro. Contratado junto ao Cerro Porteño, do Paraguai, o argentino chegou ao Grêmio em outubro de 2020 e chegou a ter uma série de oportunidades na última temporada, mas vem tendo um 2021 complicado por conta de questões físicas que o impedem de atuar.

Churín: convive com problemas físicos (Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)
Churín: convive com problemas físicos (Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)

Diante dos problemas com lesões e da baixa produtividade, a diretoria do Tricolor Gaúcho discutiu recentemente a possibilidade de envolver Diego Churín em uma negociação. De acordo com informação do jornalista Jeremias Wernek, Grêmio e San Lorenzo estudaram uma troca envolvendo ainda o também centroavante Franco Di Santo, que chegaria a Porto Alegre. 

Com passagem recente pelo Atlético-MG, onde não teve sucesso, o argentino, de 32 anos, soma 7 gols em 20 partidas com a camisa do time de Almagro (ARG). Cria do Audax Italiano, do Chile, Di Santo atuou por muitos anos no futebol europeu, defendendo Chelsea, Blackburn e Wigan, na Inglaterra, Werder Bremen e Schalke 04, na Alemanha, e o Rayo Vallecano, da Espanha. 

As conversas entre Grêmio e San Lorenzo, no entanto, acabaram não avançando e o negócio foi descartado. A certeza é que Felipão deseja uma nova alternativa para a referência do ataque e aguarda pelo retorno de Churín. No momento, o camisa 19 está entregue ao departamento de fisioterapia tratando uma lesão muscular. O argentino já deveria ter retornado, mas retorna a apresentar sempre próximo da volta aos treinos. 

O centroavante, que soma um gol em oito partidas na temporada, não atua desde a Recopa Gaúcha, contra o Santa Cruz, em 6 de junho, e não tem prazo para voltar a atuar. Apesar de nunca ter sido avaliado por Felipão no Grêmio, Churín agrada ao treinador. Durante a passagem do técnico pelo Palmeiras, o argentino deixou boa impressão em enfrentamentos dos paulistas com o Cerro Porteño.