O Grêmio conta atualmente com um elenco mais singelo, com opções que foram contratadas dentro dos parâmetros necessários para essa temporada, muito em decorrência do rebaixamento na última temporada, que alterou muito os planos. A equipe comandada por Roger Machado passou a receber menos receitas, ou seja, precisou realizar um enorme corte de custos em 2022.
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Por outro lado, em anos passados, o Imortal chegou a contar com plantéis recheados, que brigavam diretamente por títulos com os principais clubes do futebol brasileiro.Classificadopara a Libertadores de 2013, a diretoriadecidiu abrir os cofres e trouxe uma série de nomesbadalados, como Barcos, AndréSantos, Vargas e Cris, que chegaram para reforçar um grupo que já tinha Kleber Gladiador, Zé Roberto, Elano, Marcelo Moreno, entre outros.
Porém, mesmo com todos esses “craques”, a equipe comandada por Luxemburgo (que depois saiu para a entrada de Renato)não vingou, ficando sem conquistar nenhum título. Ao falar sobre esse assunto, Souza, que estava incluído no elenco,em entrevista dada ao “Charla Podcast”, explicou o porquê daquela equipe não ter vingado, mesmo sendo considerada de alto nível:
“Era pra ser uma seleção, mas não rolou. Não deu liga. Questão de encaixe. Já naquela época essa questão da idade fazia diferença. Você contratar jogadores novos, mas bons, é melhor que trazer jogadores mais velhos consagrados. Ter dois ou três mais velhos, é bom. Mas um elenco inteiro não dá”, declarou o jogador, que não escondeu sua mágoa com Renato Portaluppi:
Foto: Gustavo Granata/AGIF – Souza criticou Renato.
“O Renato ganhou muita copa lá noGrêmioe tal, mas vê o que que ele fez no Campeonato Brasileiro? Nunca fez nada. O Luxemburgo ganhou vários, ele é um treinador de consistência, ele trabalha. Não adianta, você tem que trabalhar. Não adianta ficar naquela resenha de ‘enquanto está na praia, os outros estudam’. Não existe isso, não tem mais espaço para isso. E aí você o resultado que ele teve noFlamengo”, disse, completando:
“Com Renato eu fiquei muito chateado com uma questão extracampo lá noGrêmio. Quando o Renato chegou, ele estava de alguma forma querendo afetar o Zé (Roberto). O Zé sempre teve muita moral lá noGrêmio, e ele queria tirar o Zé por quê, sei lá, se na época ele ainda tinha a mentalidade de querer ser o ‘o cara’. Querendo ou não, o Zé é o Zé. Não dá para você comparar o nível de carreira, por mais que o Renato tenha ganho muitos títulos”, relembrou Souza, para depois encerrar:
“E aí ele ficava com aquela implicância com o Zé. E por o Zé ser cristão também, a gente fazia reunião (de oração) sempre na concentração. Uma vez ele (Renato) ficou sabendo e mandou acabar com a nossa reunião. Ele queria afetar o Zé. Só que tinha o Elano que era católico, o Barcos, outras religiões. Era um momento da gente agradecer pela vida, pela carreira. Eu batia de frente. Sabia que não era pra mim, mas falava o que eu pensava”, finalizou o atual camisa 5 do Besiktas.
