Antes do duelo contra oReal MadridpelaChampions League,na última quarta-feira (5), o diretor esportivo doShakhtar Donetsk, Darijo Srna, não poupou críticas àFifa,em entrevista ao jornal espanhol Marca,pelafalta de apoio ao Clubeemmeio à guerra entre Rússia e Ucrânia. O dirigente ainda disse que, se a situação fosse com outros clubes europeus, seria diferente.
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”A Uefa fez de tudo o que podia para nos ajudar e o futebol ucraniano.A Fifa, por sua vez, nos destruiu. Não nos protegeu em nenhum momento. Se fosse o Real Madrid, o Sevilla, o Barcelona ou o Bayern nesta situação, tenho certeza de que ajudariam rapidamente. Gostaria que alguém da Fifa viesse à Ucrânia, convivesse conosco e outros times para sentir como é viver com sirenes e bombas’‘, disparou Srna.
O diretor esportivoainda relatou que atletas tinha mais um ano de contrato para cumprir junto ao Shakthar, mas puderam sair. Este foi o caso dobrasileiro Tetêe doisraelense Solomon, que chegaram aoFulhameLyon, respectivamente. Srnadestacou que o retorno destes atletas serão nos últimos seis meses de vínculo com o Clube, já podendo fechar com outras equipes.
”Tínhamos 14 estrangeiros com valor de mercado entre 150 e 200 milhões de euros, e foi permitido que eles saíssem sem congelar os contratos.Todo mundo dizia que iria nos ajudar, mas houve clubes que se aproveitaram da nossa situação’‘, criticouo dirigente, que também falou sobre as dificuldades que o time enfrentou para competir nos últimos anos.”Tivemos que abandonar a nossa casa, o nosso estádio, nosso centro de treinamento. Nossos torcedores estão espalhados pelo mundo. Nos mudamos para Kiev e, logo quando nos adaptamos, começa outra guerra. É difícil explicar a nossa vida desde 2014 até hoje”, desabafou.