É bem verdade que a venda do atacante Marrony para o Atlético-MG fará com que a qualidade do setor ofensivo do Vasco sofra certa queda no retorno do futebol brasileiro. O técnico Ramon Menezes estuda maneiras de trabalhar o elenco sem a joia oriunda de São Januário, que será apresentado no novo clube na próxima semana.Entretantoa venda do ex-camisa 7acabou ajudando a diretoriaa pagar boa parte dos salários atrasados de seus funcionários e uma fatia do elenco.
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De acordo com informações do colunista do BolaVip Brasil, Lucas Pedrosa,com a venda de Marrony, o Almirante já conseguiu efetuar os vencimentos de janeiro, fevereiro e março de todos osfuncionários, além das férias. Em relação aos jogadores do plantel de Ramon Menezes, a história é um pouco mais complicada, mas aos poucos a diretoria tenta resolver a situação.
Até a último final de semana, o Cruz-Maltino conseguiu realizar os pagamentos de janeiro. Nesta sexta-feira (19), o clube carioca pagou o vencimento de fevereiro. Portanto, até o momento, os atletas estão com três meses de salários atrasados: março, abril e maio. O que piora a situaçãoé que muitos atletas estão com os direitos de imagem atrasados desde a metade do ano passado.
Vasco usou o dinheiro de Marrony para pagar os funcionários e os jogadores do clube. Foto: Divulgação
O Vasco ainda pretende quitar mais um mês de salários para os atletas até o fim desta sexta, mas depende de operações bancárias, segundo informa Pedrosa.Como o objetivo dos dirigentes vascaínos é colocar a casa em ordem o quanto antes, o presidente Alexandre Campello, o diretor André Mazzuco e companhia ainda têm a esperança de vender, pelo menos, mais um jogador nessa próxima janela de transferências.
O próximo da “fila” em São Januário é o também atacante Talles Magno. Campelloespera receber propostas pela joia de 18 anosmuito em breve – até o momento, a diretoria confirma apenas sondagens de clubes da Europa. Recentemente, Sevilla, Bayer Leverkusen e Lazio consultaram o camisa 11. A diretoriase apoia na multa rescisória do atacante – cerca de R$ 230 milhões -para tentar tirar proveito, pensando num maior retorno financeiro ao Cruz-Maltino.
