O Coritiba acumula dores de cabeça no Brasileirão. O time até conseguiu respirar na tabela após a vitória contra o Avaí, que deixou a equipe fora da zona de rebaixamento. Porém, o Coxa ainda está na 16ª colocação, empatado por 25 pontos com o primeiro time dentro do Z4: o Cuiabá. Se dentro de campo a preocupação da torcida se mantém, fora dele o quadro não é muito diferente.
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Isso porque o Coritiba estava recorrendo na Justiça Desportiva uma suspensão no clássico contra o Athletico, no dia 19 de junho. Segundo o árbitro Luiz Flávio de Oliveira, o atacante Warley teria o empurrado após o apito final, utilizando ainda termos desrespeitosos contra o juiz. Na visão do STJD, a decisão de Luiz Flávio foi correta, punindo o jogador com dois jogos de gancho.
“Quanto a conduta do atleta Warley, entendo que ficou próximo da agressão. Uma aproximação por trás do atleta no árbitro. O árbitro é a autoridade máxima na partida e o desrespeito foi muito claro aqui. A Procuradoria entende que a aplicação de dois jogos pelo conjunto da obra foi correto e a aplicação menor a esta é um incentivo a infrações contra os árbitros”, decidiu o procurador Rafael Bozzano, do STJD.
Agif/Thiago Ribeiro – Luiz Flávio de Oliveira colocou agressão de Warley na súmula
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Outra penalização que foi colocada em julgamento foi a de objetos arremessados ao gramado. Um copo com “um líquido amarelo” foi jogado no campo do Couto Pereira pela torcida do Coritiba. Segundo o procurador Rafael Bozzano, do STJD, a punição a ser paga pelo Coxa é de R$ 10 mil. O que o profissional levou em conta para decidir sobre o caso foi a prova em vídeo da ação.
“Quanto a multa aplicada, a prova de vídeo é possível observar uma série de objetos lançados. O clube não se eximiu da sua responsabilidade de encontrar e identificar esses torcedores. As reiteradas multas aplicadas não estão surtindo efeito ao Coritiba. Em razão da gravidade da conduta, a Procuradoria manifesta-se também pelo improvimento do recurso entendendo que as penas foram adequadas”, complementa o procurado.