Expulsão complica planos de Arthur Elias
A Seleção Brasileira Feminina encara a Itália nesta terça-feira (28), às 13h15 (de Brasília), no Estádio Ennio Tardini, em Parma, em mais um amistoso internacional. A equipe comandada por Arthur Elias chega embalada pela vitória por 2 a 1 sobre a Inglaterra, mas terá um desfalque importante: Angelina. A meio-campista foi expulsa após falta em Ella Toone, que impedia uma chance clara de gol, e cumprirá suspensão automática.
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A ausência de Angelina exige mudanças significativas no sistema tático do Brasil. Arthur Elias terá de buscar equilíbrio entre organização defensiva e transição rápida, elementos fundamentais no estilo de jogo da equipe. O treinador já sinalizou a intenção de testar variações no meio-campo, reforçando a compactação e o controle da posse de bola diante de uma Itália intensa e tecnicamente sólida, que vem de bons resultados em amistosos recentes.
Na vitória sobre a Inglaterra, o Brasil iniciou com Lorena; Mariza, Isa Haas, Tarciane e Yasmim; Angelina, Duda Sampaio e Luany; Ludmila, Dudinha e Bia Zaneratto. O trio ofensivo funcionou bem, com Zaneratto e Dudinha sendo os destaques. No entanto, após a expulsão, a equipe precisou se reorganizar defensivamente e reduzir o ritmo de pressão alta. Agora, sem Angelina, Ary Borges surge como opção natural para reforçar a intensidade na marcação e nas transições.
Seleção em amistoso contra Inglaterra. Foto: Lívia Villas Boas/CBF
Alternativas para o meio-campo
Além de Ary Borges, o técnico conta com Laís Estevam, Duda Sampaio e Vitória Calhau como alternativas de composição. Caso opte por uma estrutura mais sólida, Elias pode escalar Vitória Calhau como volante, recuando Duda para iniciar as jogadas e liberando Luany para atuar como meia-atacante. “Temos um grupo versátil, com jogadoras que entendem diferentes funções. Vamos escolher o que melhor se encaixa para esse jogo”, explicou o treinador.
Apesar da expulsão, o Brasil demonstrou maturidade contra a Inglaterra. A equipe manteve a concentração e mostrou solidez defensiva, especialmente com o trio Tarciane, Isa Haas e Mariza. “O importante foi ver o comprometimento de todas, mesmo com uma jogadora a menos. Mostramos que temos alternativas e seguimos crescendo”, declarou Arthur Elias após a partida. O bom momento reforça a confiança para encarar a Itália em solo europeu.
A Itália vem se destacando pela forte estrutura tática e pela posse de bola qualificada. Para o Brasil, o desafio será manter intensidade sem perder equilíbrio, explorando os espaços deixados pelas laterais italianas. A tendência é de um confronto técnico e estratégico, onde o desempenho do meio-campo será determinante. O jogo também serve como preparação para futuras competições oficiais, incluindo a Copa Ouro Feminina e as próximas Datas FIFA.
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Expectativa por mais um teste de alto nível
Com Angelina fora, o amistoso será um importante teste de profundidade de elenco e adaptação tática. Arthur Elias segue em busca da formação ideal para consolidar seu modelo de jogo na Seleção. “Esses confrontos servem para amadurecer e entender como reagir a situações adversas. A Itália é uma equipe forte, mas queremos impor o nosso ritmo e seguir evoluindo”, destacou o técnico. O duelo em Parma promete medir forças entre duas seleções em ascensão no cenário mundial.
