Briga pelo título da Série A3
É hora da decisão! Quem vai levantar o troféu da Série A3 do Brasileirão Feminino em 2025: Atlético Piauiense ou Vila Nova? As equipes se enfrentam pela partida de volta da final neste sábado (16), no Estádio Albertão, em Teresina, às 21h (de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Brasil.

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Os primeiros 90 minutos da final foram marcados por futebol de alto nível, com a vitória do Vila Nova por 2 a 1, em Goiânia. Samara abriu o placar no primeiro tempo, Naytielle ampliou e Suellen, na etapa final, descontou.
O empate basta para que as Tigresas se consagrem campeãs. As Atleticanas, por sua vez, precisam vencer por dois ou mais gols de diferença para ficar com o título. Em caso de igualdade na soma dos placares, o vencedor será definido nos pênaltis.
O Cavernão espera contar com o apoio da torcida para o duelo. A entrada é gratuita, mas o clube piauiense preparou uma surpresa aos apoiadores. Por R$ 20, o torcedor poderá curtir o ambiente especial com bares, música ao vivo e espaço para fotos antes da bola rolar. No estádio, o público terá acesso à Arquibancada Cabine. Os ingressos estão à venda na CAP Sotre, Lojas Viana e I9 Tickets.

Vila Nova venceu o primeiro jogo da final da Série A3 do Brasileirão Feminino – Foto: Roberto Correa/Vila Nova
Caminhada do Atlético Piauiense
Por ter a melhor campanha, o Atlético Piauiense terá o privilégio de jogar a segunda partida da final da Série A3 do Brasileirão Feminino em casa. Aliás, o episódio ganha um significado extra, já que a data coincide com o aniversário de Teresina, cidade que receberá o confronto.
O Atlético está em desvantagem na briga pelo troféu. Para a treinadora Renata Costa, jogar em casa dará o combustível que as atletas precisam para vencer. A equipe, inclusive, está invicta no Albertão.
“Será uma satisfação enorme disputar o segundo jogo da final em casa. É uma situação inédita para o futebol piauiense, e ficamos felizes do futebol feminino estar apresentando essa final em casa. Inclusive, é o aniversário de Teresina. Contamos muito com a torcida para fazer a festa e empurrar, para sair vitoriosas”, disse.
A jornada do Cavernão até a final foi impecável. Ao todo, o elenco coleciona oito vitórias, um empate e uma derrota, além de 31 gols marcados e sete sofridos. Esta é a primeira vez que o grupo participa de uma decisão nacional.
“Temos que nos orgulhar da nossa trajetória, desde a Copa Batom, a primeira competição do futebol feminino do CAP. Fico muito feliz de estar vivenciando com as meninas, com a comissão e a diretoria, fazendo história com essa camisa. Temos que nos orgulhar. É um processo muito difícil até a final, só quem está no dia a dia sabe como é. Trabalho árduo. Podemos nos sentir vitoriosas mesmo se o título não vier, mas obviamente vamos lutar até o fim, fazer o possível e o impossível”, complementou.
Foco total do Vila Nova
O Vila Nova entra em campo com a vantagem, mas continuará jogando com raça e coragem. Os trabalhos continuam a todo o vapor, com os ajustes necessários em ambos os setores. Da primeira fase até a final, o elenco anotou sete triunfos e três empates, além de balançar as redes 23 vezes e sofrer 11 gols.

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Willian Mendes, diretor de Esportes Olímpicos do Vila Nova, afirmou que o time mantém o planejamento estabelecido no início da temporada, jogando com tranquilidade, confiança e respeito às adversárias.
“A preparação do Vila está dentro do previsto. Fazemos isso desde a estreia. Não haverá mudanças, o time vai jogar como sempre jogou, desde a primeira rodada até a última em busca da vitória. Sempre com muito trabalho, humildade, raça e coração literalmente na ponta da chuteira. É muito importante para nós deixar esse legado e contribuir para o fomento do futebol feminino no nosso estado” afirmou.








