Farpas de gente grande
O ex-jogador e atual comentarista da Globo, Roger Flores, causou polêmica ao criticar a diretoria do Fluminense, especialmente o presidente Mário Bittencourt, durante participação no canal SporTV. Segundo ele, as demissões recentes de técnicos representariam uma grande perda financeira para o clube.

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“Na minha visão, a diretoria está literalmente jogando dinheiro fora com essas constantes trocas de treinadores”, afirmou Roger, gerando forte repercussão entre os torcedores e dirigentes tricolores.
Fala, Mattheus Montenegro!
As declarações não passaram batidas e foram respondidas por Mattheus Montenegro, vice-presidente geral do Fluminense. Em entrevista ao podcast Setor Sul, o dirigente questionou o posicionamento de Roger e fez críticas ao ex-meia.
“Essa fala do Roger me parece absurda. Ele é um jogador que foi formado em Xerém, mas, sinceramente, parece odiar o Fluminense. Ele nunca elogia o clube, não importa o momento. Aproveitou o espaço para nos criticar e dizer que estamos desperdiçando dinheiro ao demitir um treinador”, disparou Montenegro.
Baseado na crítica, o vice-presidente falou sobre Diniz
O vice-presidente também comentou sobre a saída de Fernando Diniz, reforçando que, apesar da multa rescisória, o treinador entregou resultados importantes, como a conquista da Libertadores.

Roger Flores disputa lance com Everton Ribeiro e Deco no Jogo Beneficente dos Amigos da ABRAVIC (Associação Brasileira das Vítimas do Acidente com a Chapecoense) na Arena Condá, em Chapecó. Foto: Ricardo Luis Artifon/AGIF
“Estamos, sim, pagando a multa do Diniz, mas ninguém lembra o que ele nos proporcionou. Ele foi campeão da Libertadores. Preciso mesmo dizer o valor da premiação desse título? Isso precisa ser levado em conta”, declarou.
Montenegro ainda explicou que a cláusula de multa no contrato foi fundamental para garantir lucro ao clube no momento em que Diniz foi chamado para comandar a Seleção Brasileira de forma interina.

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“A multa contratual protege os dois lados. Se não existisse, ele teria saído para a Seleção sem qualquer compensação. Mas com a cláusula, o clube recebeu R$ 6 milhões e manteve o treinador por mais tempo. As pessoas só enxergam o que é gasto, não o que é ganho”, concluiu o dirigente.








