Guardiola elogia o Fluminense
O destaque das equipes sul-americanas, incluindo o Fluminense, no Mundial de Clubes 2025 tem gerado repercussão global e atraído olhares da mídia internacional.
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Nessa linha de raciocínio, durante uma coletiva de imprensa neste sábado (21), Pep Guardiola fez questão de elogiar o torneio, destacando o desempenho dos times da América do Sul, mencionando o Tricolor das Laranjeiras, líder do Grupo F.
“Tenho o sentimento que é um privilégio estar aqui. Tem pessoas achando irritante, perguntando por que devemos estar aqui. Mas para nós é um privilégio. Daqui quatro anos, vai acontecer de novo. E para estar de novo em quatro anos você tem que ganhar“, iniciou.
“Estou amando o que estou vendo. Botafogo, Fluminense, todos os times brasileiros e argentinos… Como eles comemoram os gols, como estão juntos. Eu amo todos eles! É uma cultura, os torcedores deles estão em maior número aqui que os europeus. Mas o jeito que eles vivem cada ação de jogo… É sobre isso! Você tem que viver a competição!“, completou.
Arias comemora seu gol no Mundial de Clubes. Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC
Guardiola vai treinar algum time sul-americano?
Os elogios de Pep Guardiola às equipes brasileiras e sul-americanas foram além da simples formalidade. Questionado sobre a chance de comandar um time da América do Sul, o técnico espanhol não descartou a ideia e mostrou respeito ao futebol do continente.
Ademais, o espanhol ressaltou a postura competitiva do Boca Juniors e afirmou que não se surpreende com os triunfos dos sul-americanos sobre os clubes europeus, salientando a tradição e a qualidade presentes no futebol da região.
“Por que não [treinaria um time da América do Sul]? Muitas, muitas, muitas coisas boas da história do futebol vieram da América do Sul. Especialmente do Brasil, Argentina, Colômbia, Uruguai… Os melhores jogadores vieram de lá. Eles vão para a Europa porque as oportunidades economicamente e o prestígio são maiores“, declarou o treinador.
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Mais aspas de Guardiola
“Mas eu amo quando jogamos com times sul-americanos nesses torneios, com times de outros continentes. Como eles te desafiam, como competem. Eu admiro como eles defendem. Eu vejo o Boca Juniors e cada bola é a última no mundo. É um estilo diferente. Todo jogo é difícil, realmente difícil. As pessoas ficam surpresas que o time europeu perdeu. É, bem-vindo ao mundo real, meu amigo! Parece que você ficou olhando para sua barriga e não viu o que estava acontecendo. Porque eles são bons!“.
