Mano aponta que motivo para derrota foi a falta de psicológico do Fluminense

Perdeu a chance

O Fluminense acabou deixando a vitória escapar e em apenas três minutos viu o Grêmio virar o confronto por 2 a 1, no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, disputado no Couto Pereira. E mesmo ficando com um a mais no final do contrato, não conseguiu buscar o resultado.

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A expulsão foi ocasionada após Rodrigo Ely ser flagrado pela arbitragem de vídeo agredindo com um soco o camisa 10 do Tricolor, Ganso, dentro da área de ataque. Entretanto, no lance, ambos os jogadores se enroscaram e, por conta disso, Renato reclamou da arbitragem e apontou que o meia da equipe carioca também deveria ter sido expulso.

Além do resultado ruim conquistado, após sair a frente no placar, o técnico Mano Menezes ainda teve outros problemas. Isso porque, Martinelli e Keno deixaram o gramado lesionados e são dúvidas para o próximo confronto.

Motivo para derrota detectado

O Fluminense estava melhor na partida, quando acabou sentindo o primeiro gol, marcado após Reinaldo converter o pênalti e acabou abaixando o impacto. E com o segundo gol, a equipe acabou não conseguindo mais buscar o placar ou empatar o confronto.

Durante entrevista coletiva após o confronto, Mano revelou que faltou psicológico para a equipe conseguir segurar a vantagem com o gol marcado por Lima. Mano afirmou que a equipe carioca deixou a desejar ao ser pressionado pelo Grêmio.

“Ao sermos pressionados, saímos do jogo. Não retivemos mais a bola na frente, não tivemos mais uma saída lúcida, que é necessária, senão o adversário te amassa. Pecamos nesse aspecto como equipe, para encontrar as saídas para essas horas que vão acontecer”.

Análise realizada

“Levamos essa situação do jogo para lá, acho (que a disputa) está aberta. Não era o resultado que a gente queria, mas vamos trabalhar para fazer um jogo no nível que fizemos aqui, com chegada mais forte de área para tentar construir nossa vitória e classificação”, completou.

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O treinador entendeu que o time perdeu boas chances, que acabaram sendo determinantes para o resultado. “Penso sempre que é muito cômodo pro treinador dizer que é psicológico, outras coisas. Acredito muito em trabalho, parte tática, organização da equipe. O adversário também tem suas armas e trabalha para usá-las”.

“O futebol é aproveitamento. Fizemos uma jogada lindíssima no primeiro tempo, entramos cara a cara, a bola bate embaixo do goleiro e quase entra, mas não entra. A deles foi uma cobrança que não bateu em ninguém. É muito raro essa bola entrar direto, mas entrou. As duas foram feitas”, apontou.