Não deu
Na noite desta último sábado (10), o Fluminense perdeu por 2 a 0 no clássico carioca contra o Vasco, que aconteceu no Estádio Nilton Santos, em partida válida pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A 2024. Mas, o destaque ficou para a arbitragem polêmica, mencionada até por Mano Menezes.
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Em sua entrevista coletiva após o confronto, o treinador do Tricolor reclamou bastante da validação do polêmico gol do atacante argentino Pablo Vegetti, lance em que os jogadores do Fluzão pediram um toque de mão do jogador do Cruz-Maltino, que garante que a bola bateu em sua barriga.
Minutos antes do gaúcho começar a falar, Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, já havia protestado contra o lance. Mas, o que muitos não notaram na hora, foi que a bola realmente não bate na mão de Vegetti. Entretanto, acaba batendo na de Léo, zagueiro do Vasco.
Por conta do toque na mão do defensor vascaíno, a bola acaba parando perfeitamente nos pés de Vegetti. “Clássicos são jogos de poucos erros e poucas oportunidades. (…) A equipe vinha trabalhando bem, estava bem postada. Acho que as coisas se encaminhavam para a gente seguir a nossa série de bons resultados”, começou Mano Menezes.
Mano não deixa de criticar
“Às vezes existe diferença na interpretação, a gente tende a interpretar a favor da gente, mas foram todos os jogadores que reclamaram do lance. O lance parou praticamente na hora em que a bola bate duas vezes. (…) Quando é a favor da gente, a regra é aplicada dessa maneira. Quando é contra, você quer o mesmo, quer justiça. Não foi o que aconteceu aqui hoje”, continuou o treinador do Flu.
“É uma coisa que não pode acontecer nesse nível de jogo que a gente tem, nessa grandeza de jogo que a gente tem e do nível da arbitragem que a gente tem. Estamos falando de um árbitro Fifa, não de um árbitro que está começando. Ele sabe”, disparou Mano.
O gol de Vegetti deveria ter sido anulado?
O gol de Vegetti deveria ter sido anulado?
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O treinador ainda comentou que não concordou com a falta que originou o gol, feita por Diogo Barbosa em cima de Paulo Henrique. “Ficamos procurando até agora a falta que foi marcada contra a gente. Não achamos a falta, não existiu a falta. (…) A lei é clara: o jogador que faz o gol não pode se utilizar do braço em circunstância nenhuma. Nem proposital e nem não proposital”, comentou Mano.
“Você é chamado pelo VAR porque ele está tentando consertar uma coisa que está errada. Você fica três minutos tentando achar um motivo para dar o gol, porque é dessa maneira que a gente vê. Tínhamos certeza absoluta que ele iria anular o gol quando ele voltou para o meio-campo”, completou o treinador.
Torcida irritada com árbitro
Aliás, a decisão polêmica de Anderson Daronco foi alvo de muitas críticas nas redes sociais. Torcedores do Fluminense perderam a cabeça com as atitudes do árbitro do clássico. No X, antigo Twitter, um torcedor tricolor disparou: “Cara, tira o time de campo. DARONCO NÃO PODE MAIS APITAR JOGOS DO FLUMINENSE. Isso NÃO existe. Ele é criminoso quando o assunto é Fluminense. Não tem a mínima condição, é escancarado”.
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“A bola bate na mão do Léo Pelé que muda o percurso da bola, e depois bate nas DUAS mãos do Vegetti. Se eu falar o que o Daronco merece, eu sou processado. Tem que sair de campo todo mundo”, publicou outro internauta, furioso. “Não tem UMA partida que o Daronco apita que ele não tente ter o protagonismo para si. Péssimo profissional. Horrível. Patético”, postou mais uma torcedora.
