Tricolor busca virar SAF
O Fluminense vem definindo nos bastidores um projeto para a implementação de uma operação para venda da SAF. Nas últimas semanas, a diretoria acabou avançando nas negociações que devem seguir para o conselho do clube.

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E como informado anteriormente pelo Bolavip Brasil, o presidente Mário Bittencourt vem analisando a proposta e a intenção é vender 51% das ações para o fundo. Mesmo que as conversas já estejam alinhadas, a definição está longe de acontecer.
Isso porque as tratativas entre o clube e o Banco BTG vêm recebendo muitas críticas nos bastidores. De acordo com informações do jornalista Diogo Dantas, do Jornal O Globo, o principal problema apontado pelos sócios e conselhos é a falta de transparência.
Mário Bittencourt sofre pressão no Fluminense
Ainda segundo o jornalista, a falta de compartilhamento de informações sobre a proposta de compra está causando um grande incômodo nos corredores das Laranjeiras. Isso porque apenas Mário, o vice-presidente geral, o vice-financeiro e o diretor Ronaldo França sabem dos detalhes.
Vale destacar que o BTG foi contratado pelo clube para estruturar o projeto da SAF e conduzir as negociações com investidores interessados. De acordo com Diogo Dantas, há uma expectativa que a proposta apareça após o carnaval.

Mario Bittencourt vem conduzindo conversas em projeto para implementação de SAF. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Enquanto isso, Mário Bittencourt vem sendo bombardeado por sócios e conselheiros, principalmente pela possibilidade do presidente ser nomeado o CEO da futura SAF. Nos bastidores, essa ação é vista como centralizadora.
Comparações com a SAF do Vasco
Em meio a tudo isso, algumas comparações com a SAF do Vasco preocupam. Os sócios temem que o Flu repita a situação da proposta da 777, que na época foi aprovada mesmo sem o total conhecimento do projeto. E, recentemente, o clube precisou entrar com uma liminar na Justiça para afastar a empresa.

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Ainda segundo o jornalista do O Globo, internamente há uma preferência por um modelo parecido como o do Botafogo e o Bahia. Por fim, existe a crítica de que os poderes do clube não estão monitorando e cientes de todo o processo para que o projeto receba o aval positivo.








