Cobrando na justiça
Na janela de transferências do segundo semestre de 2024, o Fluminense acertou a venda do volante André, para o Wolverhampton, da Inglaterra, por 22 milhões de euros (R$ 135,5 milhões na cotação atual), com mais 3 milhões de euros (R$ 18,5milhões) de metas a serem atingidas.
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Foi a maior venda da história do Fluzão. Na despedida, André desabafou: “Eu não me arrependo de nada, não trocaria o que eu vivi ano passado por nada, então, tenho certeza que eu fiz a escolha certa. No final, tudo sempre dá certo. Tenho uma paixão enorme pelo Fluminense”, disse.
Mas o que parecia ser alegria para ambos os lados, pode se tornar um imbróglio judicial. Isso porque a empresa RM10 Gerenciamento e Assessoria Esportiva acionou a justiça cobrando percentual de 10% pela venda.
Os valores requisitados
A empresa teria direito a R$ 13,7 milhões e acusa o clube de ter ignorado esse direito, que de acordo com o contrato previa o repasse do percentual, com a situação devendo ser resolvida na justiça.
Em 2023, o Fluminense informou o empresário Oswaldino Ruas, sócio da empresa, que o contrato de representação do atleta teve fim em 2019, dizendo que a RM10 age em “cristalina má-fé!” ao usar “argumentos que não possuem nenhuma relação com a verdade”.
Segundo informações do jornal O Globo e a Tupi.fm, a empresa garante que tem contrato com o Fluminense, garantindo para a RM10 o caráter de exclusividade.
Próximo desafio em campo
Fora dos bastidores judiciais, o Fluminense se prepara para enfrentar o Juventude, no próximo domingo (15), em jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Atualmente, o Flu é o 16º colocado da competição com 27 pontos.
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