Clima pesado
Parecia ser mais uma noite aterrorizante para a torcida do Fluminense no Maracanã. Angustiados, os mais de 19 mil presentes de uma quinta (03), com chuva fraca no Rio, estavam ali para reencontros. E um deles foi o de Mano, campeão com a Raposa, agora dirigindo os cariocas.
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Lado esse do Flu, que precisava esquecer seu antigo amor e agora técnico do rival da noite, Fernando Diniz. Mas o que não estava nada amoroso era o jogo, com muitas faltas, cartões e erros nas defesas. Em diversas ocasiões, os ataques conseguiam levar a melhor e os goleiros precisaram trabalhar.
Aos 13 minutos, Kaio Jorge teve chance clara, mas parou na trave. Pressionado, o Fluminense errava muito, assim como a Raposa em sua saída de bola. Isso tudo deixava o jogo aberto, mas seguiu zerado até o fim do primeiro tempo. E o principal reencontro, que é o das vitórias, parecia improvável para ambos.
Fluminense volta melhor
Apesar das mudanças de Diniz, o Cruzeiro voltou mal no segundo tempo e não conseguia dar sequência às jogadas. Quem se aproveitou disso foi o Flu, que começou a acertar mais lances.
Num desses, aos 10, Ganso achou Árias entrando na área pela direita, que chutou cruzado para abrir o placar no Maracanã. Após o gol, o time Celeste se mostrava mais nervoso e era improdutivo.
A partir dos 30, os donos da casa administravam e, por outro lado, os mineiros tentavam atacar, mas sem coordenação. Resultado? Sequência de faltas e pouca emoção. Bom para o Tricolor que, ao final da noite, conseguiu marcar um encontro com a vitória e “desapegou” da zona do rebaixamento.
Como fica?
O resultado foi muito importante para o Fluminense, que agora chega aos 30 pontos e está fora do Z4 de forma provisória. O time terá que secar alguns rivais, como o Vitória que enfrenta o Atlético-MG, no sábado (05), em Minas Gerais.
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E por falar em Minas, o Cruzeiro fica cada vez mais distante de uma vaga na Libertadores via G4/G6. Com 43 pontos e na oitava posição, a Raposa ainda não venceu com o comando de Diniz.