Clima esquentou
Fluminense acabou sendo derrotado de virada para o São Paulo por 2 a 1, na última segunda-feira (13), no Morumbis, pelo Brasileirão. Apesar de um confronto marcado por erros do Tricolor, a arbitragem também teve seu destaque.
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O goleiro Fábio, inclusive, assumiu a culpa pela jogada que originou o primeiro gol da equipe paulista, onde se atrapalhou ao sair com a bola e deu a chance que não foi desperdiçada pelo rival. Mas a principal situação foi a falta de fair-play de Luciano, que gerou toda a confusão na partida.
Diniz perdeu a paciência após Manoel jogar a bola para lateral ao sentir dores na coxa. Luciano, camisa 10 do São Paulo, tentou cobrar de forma rápida e o técnico questionou o jogador e a confusão iniciou. Apesar do bate-boca, Diniz questionou a expulsão de Daronco.
A súmula foi exposta
Diante da confusão, enquanto Luciano ficou apenas com um cartão amarelo, Diniz levou um vermelho direto. Na súmula, o árbitro Anderson Daronco justificou a expulsão do treinador em virtude do palavreado utilizado.
“Motivo: V2.8. Outro motivo (detalhar no campo expulsões) – Por proferir as seguintes palavras ao jogador adversário o sr luciano da rocha neves n 10: vai tomar no c…”, escreveu.
Comandante extravasou
Durante a coletiva de arbitragem, Fernando Diniz criticou o trabalho da comissão de arbitragem. Isso porque, a justificativa utilizada para a expulsão foi bastante questionada pelo profissional, por ser algo corriqueiro no futebol brasileiro.
“Todo mundo sabe que no futebol xingar é do jogo. Todo jogo tem isso. O meio do futebol é um meio onde o palavrão é uma linguagem comum. Naquele instante, eu xinguei, o Luciano xingou e outros jogadores xingaram. Primeira vez que eu vi alguém expulsar por falar palavrão. Foi o que ele falou: ‘Você não pode falar palavrão, ouvi você falando palavrão’. Não tem critério. Um monte de palavrão foi falado”, disse.