O Fluminense volta aos gramados neste domingo (22), pela 3ª rodada do Campeonato Carioca, contra o Madureira. O Tricolor já começou duelando com o maior rival do estado em 2023, em um confronto que vem tomando a região nas últimas temporadas. Depois de superar o Flamengo em 2022, o Flu busca um bicampeonato estadual, algo que não acontece desde 1985, quando o time das Laranjeiras foi Tri. Para caçar novamente este feito, um antigo Guerreiro de Xerém pode ajudar.
- Soteldo comanda triunfo tricolor sobre o Grêmio
- Zubeldía surpreende ao por Soteldo, e formação dá certo
O lateral-direito Guga deixou o Atlético Mineiro na última temporada e retornou para a equipe que defendeu nas categorias de base. O defensor passou pelo Fluminense na categoria sub-7, para a alegria do avô Jorge Vianna, torcedor assíduo do Clube. Segundo o parente do atleta em entrevista para a TV Globo, a volta de Guga ao Tricolor foi motivo de emoção dentro da família.
“É uma emoção muito grande. Foi vibrante, eu me emociono até hoje (fala enquanto os olhos enchem de lágrima). É gratificante, valeu a pena esperar e estar vivo. Porque muitos se foram nessa pandemia, a gente passou por isso e, depois, ter um prêmio desse é maravilhoso. Só tenho a agradecer a Deus. Foi a primeira coisa que ele fez (avisar que ia para o Flu). Aí eu vibrei, contei para todo mundo, coloquei todas as camisas do Fluminense em cima da cama e bati foto… Bati foto com essa camisa, que estava na minha coleção, e mandei para ele. Ele lembrava, sabia que estava comigo”, confessa o Sr Jorge Vianna.
Agif/Thiago Ribeiro – Guga trocou o Galo pelo Fluminense
Grande incentivador de Guga, Jorge Vianna virou torcedor do Flu ainda garoto, quando defendia uma equipe de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O avô do atleta declarou que uma derrota para o Tricolor fez ele admirar a força do Clube, mesmo que nas categorias de base. No final das contas, o Sr Vianna teve papel importantíssimo no retorno do lateral às Laranjeiras.
“Eu jogava futebol de salão na época no Jacarepaguá Tênis Clube e não torcia para time nenhum. No infanto-juvenil, íamos jogar contra o Fluminense, entrei no intervalo com o time perdendo de 3 a 0 e fiz três gols. Estava feliz da vida, vibrando com aquilo, e no finalzinho do jogo o Fluminense fez o quarto gol e venceu. E eu passei a torcer pelo Fluminense por causa disso. Desde essa idade que sou tricolor”, lembrou o avô de Guga.
