O diretor executivo do Fluminense, Paulo Angioni, expôs os bastidores da chegada de reforços ao time carioca. Meio sumido dos holofotes, o dirigente concedeu entrevista exclusiva ao globoesporte.com, não fugindo de nenhum assunto. Importante na chegada de Nathan, o veterano disse o motivo de ter tido participação fundamental nas tratativas. 

Foto: Flickr Oficial Fluminense FC/Mailson Santana | Nathan vira assunto em entrevista de dirigente do Fluminense
Foto: Flickr Oficial Fluminense FC/Mailson Santana | Nathan vira assunto em entrevista de dirigente do Fluminense

“O Nathan foi uma situação diferente, porque tinham algumas ações que precisavam ser feitas, e era um processo mais demorado na operação. Tinha o processo de discussão com o empresário do jogador, que é o próprio pai, tinha o representante do jogador, e eu realmente atuei um pouco mais porque havia uma necessidade de um pouco mais de tempo nessa discussão”, pontuou o diretor executivo. 

Paulo Angioni aproveitou para rebater as críticas em relação ao investimento de R$ 9 milhões feito para que o Tricolor das Laranjeiras pudesse avançar na chegada de Cristiano, ex-Sheriff. O lateral foi bem avaliado pelo scout da equipe do Rio de Janeiro, tendo a contratação embasada por meio de análise e estatísticas. 

Foto: Flickr Oficial Fluminense FC/Lucas Merçon | Paulo Angioni abre o jogo sobre reforços

Foto: Flickr Oficial Fluminense FC/Lucas Merçon | Paulo Angioni abre o jogo sobre reforços

“Vimos jogos dele na Champions em um grupo muito complicado, e ele acabou sendo o lateral melhor sucedido entre esses clubes, o Shakhtar (Donetsk), o Real Madrid e a Inter de Milão. Em um primeiro momento, o processo de dúvida existe, e vai existir sempre no torcedor, é normal. A gente tem aqui a convicção de tudo que foi analisado para fazer esse investimento”, sinalizou Angioni. 

O dirigente foi além e calou quem sobre estar ultrapassado: “Graças a Deus tenho a proteção divina e consigo fazer coisas que muitos meninos não conseguem. Até porque eles não se acostumaram como eu me acostumei, a ter excesso de responsabilidade. Por eu chegar aqui 8h da manhã e sair 19h, 20h é pelo meu excesso de responsabilidade. Nem toda essa juventude tem essa forma de dinâmica que eu tenho”, acrescentou.