A chegada de Germán Cano ao Fluminense marcou uma mudança na referência de ataque do time. Tendo Fred como o grande nome no papel de centroavante da equipe, especialmente no recorte recente, dos últimos 15 anos do Clube, o Tricolor Carioca agora foca no sucessor do ídolo, que se aposentará em julho.

Germán Cano e o seu tradicional "L", homenageando o filho Lorenzo, em um dos gols marcados pelo Fluminense
© Thiago Ribeiro/AGIFGermán Cano e o seu tradicional "L", homenageando o filho Lorenzo, em um dos gols marcados pelo Fluminense

Com a titularidade assegurada, especialmente após a série com poucos jogos de Fred, Cano tem encantado cada vez mais a torcida do Flu. Sãomuitas as bolas na rede neste ano, 23 ao todo, com o argentino sendo o maior goleador do futebol brasileiro até aqui em 2022.

Os números encantam e fazem os torcedores ficarem cada vez mais adeptos do “L”, feito pelo camisa 14 com os dedos ao comemorar cada bola na rede, se remetendo à letra inicial do nome de Lorenzo, filho de Germán Cano.

Pegando desde a chegada de Cano ao futebol brasileiro, em janeiro de 2020, o recorte também é bastante interessante. Tido como um artilheiro em outros países, o centroavante foi contratado pelo Vasco, dois anos e meio atrás, e também ficou marcado por gols importantes no Cruz-Maltino.

Desde então, Cano é o segundo jogador com mais bolas na rede no futebol brasileiro, contando todas as competições oficiais por Clubes: foram 66 gols marcados em 142 partidas, somando as feitas por Vasco e Fluminense. Desde 2020, apenas Gabigol marcou mais vezes que Cano, com 79 bolas na rede pelo Flamengo.

Foto: Fernando Moreno/AGIF – Gabigol é o único a ter marcado mais gols que Cano desde a chegada do argentino ao futebol brasileiro

Foto: Fernando Moreno/AGIF – Gabigol é o único a ter marcado mais gols que Cano desde a chegada do argentino ao futebol brasileiro

Entre os 10 jogadores que mais marcaram gols, desde 2020, no futebol brasileiro, Cano é quem mais disputou partidas: são três a mais que Raphael Veiga, presente em 139 duelos do Palmeiras desde o começo de 2020, com 54 gols marcados. A lista dos 10 maiores artilheiros integra atletas que se destacaram nas Séries A e B do Brasileirão no período.

Gabigol lidera o top, com 79 gols, seguido de Germán Cano, que fez 66. Dois gols atrás está Diego Souza, que esteve no Grêmio durante todo esse tempo; Hulk, que só estreou pelo Atlético-MG em março do ano passado, é o quarto colocado.

Foto: Pedro Souza/Atlético Mineiro – Hulk, que voltou ao Brasil no ano passado, está pouco atrás de Cano na “artilharia geral”, desde 2020

Foto: Pedro Souza/Atlético Mineiro – Hulk, que voltou ao Brasil no ano passado, está pouco atrás de Cano na “artilharia geral”, desde 2020

Na sequência, aparecem dois nomes que brilharam na Série B: Ciel, agora jogador do Tombense, e Léo Gamalho, atacante do recém-retornado à primeira divisão, Coritiba. Veiga está abaixo deles, e Pedro surge logo após, com menos jogos como titular que todos os outros da lista.

Abaixo, está outro destaque da B: o centroavante Edu, artilheiro da edição passada pelo Brusque, e agora goleador do Cruzeiro. Por fim, a lista conta com o centroavante Gilberto, garantia de gols para o Bahia entre 2020 e 2021, e agora jogador do Al Wasl, da Arábia Saudita.

Confira o top-10 de goleadores do futebol brasileiro desde 2020:

1º: Gabigol (Flamengo): 122 jogos (117 como titular) – 79 gols

2º: Germán Cano (Vasco e Fluminense): 142 jogos (134 como titular) – 66 gols

3º: Diego Souza (Grêmio): 126 jogos (111 como titular) – 64 gols

4º: Hulk (Atlético-MG): 95 jogos (85 como titular) – 57 gols

5º: Ciel (Guarany de Sobral, Salgueiro, Caucaia, Sampaio Corrêa e Tombense):103 jogos (84 como titular) – 56 gols

6º: Léo Gamalho (CRB e Coritiba): 104 jogos (98 como titular) – 54 gols

7º: Raphael Veiga (Palmeiras): 139 jogos (113 como titular) – 54 gols

8º: Pedro (Flamengo): 132 jogos (61 como titular) – 49 gols

9º: Edu (Brusque e Cruzeiro): 76 jogos (70 como titular) – 45 gols

10º: Gilberto (Bahia): 106 jogos (95 como titular) – 45 gols