Um dos grandes nomes do Fluminense, com toda certeza é Paulo Henrique Ganso. O jogador vive sua melhor fase em anos, sendo bem falado em todos os veículos esportivos, pelos amantes de futebol e nesse meio tem até quem defenda sua volta à Seleção. Em nove meses com a camisa do Tricolor Carioca, o atleta vive a mesma fase em que vivia na época em que despontou no Santos, sim, aquele Santos famoso que tinha o jogador e Neymar como protagonistas. Ele que estava 'esquecido' no banco de reservas das Laranjeiras, encontrou em Abel Braga nas finais do Carioca uma oportunidade de mostrar por qual motivo estava ali e sob o comando Fernando Diniz, o camisa 10 despontou de vez o seu bom futebol.
Ganso foi revelado na Vila Belmiro, em 2010 ele chegou a ter 26 participações diretas em gols: 13 bolas no fundo da rede e 12 assistências distriubuídas. Em 2012, ele repetiu o feito de protagonista, ao marcar oito vezes e dar 12 assistências. Naquele mesmo ano, o jogador se transferiu para o São Paulo, rival do Alvinegro Praiano, onde ainda marcou mais dois passes para gols. Com a mudança da Vila para o Morumbi, o camisa 10 manteve acesa sua estrela, onde obteve grades números, tendo 23 participações diretas em gols no ano de 2014, marcando nove gols e dando 14 passes para os seus companheiros de elenco na época também marcarem. No ano seguinte, ele participou ativamente de 18 gols do São Paulo, sendo três bolas na rede e 15 assistências.
Na atual temporada, pelo Fluminense, o jogador soma 16 participações diretas, sendo oito gols e oito assistências para seus colegas de elenco e ainda restam 11 jogos para o final da temporada, ou seja, os números do camisa 10 pode aumentar. Dos oito gols marcados, cinco foram de pênaltis, o meia é o cobrador oficial da equipe desde a aposentadoria de Fred, além disso, no atual elenco ele é segundo maior garçom, atrás somente de Arias com 12 passes. Em relação a artilharia, ele é o terceiro, ficando atrás de Cano com 33 gols e Arias com 14.
Em sua participação no "Bem Amigos!" nesta semana, Fernando Diniz falou sobre sua relação com o jogador e sua genialidade: "O Ganso é um cara muito especial. Muitas vezes ele transmite para o torcedor uma certa apatia em determinados momentos que não é, ele é super competitivo, um cara extremamente generoso. Ele sabe de alguma forma que eu consegui entrar mais nele. Ele me permitiu isso, não foi uma coisa fácil, mas a gente foi construindo junto. Então ele consegue ouvir as coisas que falo, e eu falo de todo meu coração para ele daquilo que penso. Não posso ajudar ele na genialidade que ele tem, mas posso ajudá-lo para que consiga colocar a genialidade dele para fora cada vez mais. Acho que isso temos conseguido, um trabalho meu, dele e do time todo, de entender o que o Ganso pode dar e pode ser".
