Uma falha coletiva do Flamengo quase mudou o rumo da final da Copa Intercontinental contra o PSG, nesta quarta-feira, no Catar. Logo nos primeiros minutos, uma sucessão de erros defensivos terminou com a bola dentro do gol rubro-negro. O lance, porém, acabou anulado após intervenção do VAR.
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A jogada começou com Arrascaeta tentando afastar o perigo, mas chutando em direção à linha de fundo. Rossi correu para evitar o escanteio, se esticou e deu um chute desajeitado, entregando a bola nos pés de Fabián Ruiz. Com o goleiro fora da meta, o meia do PSG finalizou para o gol.
O árbitro Ismail Elfath, no entanto, foi acionado pelo VAR. Após alguns minutos de checagem, a arbitragem entendeu que a bola havia saído completamente antes da sequência da jogada. Com isso, o gol do PSG foi corretamente anulado, para alívio do Flamengo.
O erro que quase custou caro
A lambança expôs um início de jogo nervoso do Flamengo, que entrou em campo sob forte pressão. A comunicação falha entre Arrascaeta e Rossi chamou atenção, especialmente em uma final de tamanho peso internacional. O lance gerou reclamações dos jogadores do PSG.
Ultras, torcida organizada do PSG. Foto: Bruno Marinho – Better Collective/Bolavip Brasil
Rossi, inclusive, ficou visivelmente abatido após o episódio, mas seguiu concentrado na partida. O goleiro foi rapidamente amparado pelos companheiros, que tentaram reorganizar a equipe após o susto sofrido logo nos primeiros minutos da decisão.
Do lado do PSG, a frustração foi clara. Fabián Ruiz chegou a comemorar brevemente antes da anulação, e os atletas franceses cercaram a arbitragem pedindo explicações. Após a decisão do VAR, o jogo foi reiniciado com escanteio para o Flamengo.
Decisão tensa no Catar
A final acontece no Estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan, a cerca de 20 quilômetros de Doha. O Flamengo chegou à decisão após superar Cruz Azul e Pyramids, enquanto o PSG entrou direto na final por ser o campeão europeu.
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O lance polêmico ajudou a elevar ainda mais a tensão do confronto. Em um jogo decidido nos detalhes, o VAR teve papel fundamental logo no início, evitando que um erro isolado mudasse completamente o cenário da final do Intercontinental.
