A disputa com Matheus Cunha esquenta
Na véspera da estreia do Flamengo no Mundial, Agustín Rossi comentou abertamente sobre a disputa direta com Matheus Cunha, reserva imediato e considerado um dos jovens mais promissores da posição no país. O paredão rubro-negro foi sincero em entrevista para o Flamengo TV.
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“É difícil falar por que eu estou jogando mais. Quando eu cheguei ele era o titular. A posição é assim, só joga um. O que o treinador decidir vai ser recebido da melhor maneira. Temos que ajudar o time, seja jogando ou de fora. Tem que estar sempre pronto. Nossa relação no dia a dia é muito boa nos treinos, não só com ele, mas com todos os goleiros“, declarou.
Mesmo com a forte concorrência, Rossi mostra maturidade e foco coletivo, enquanto Cunha, aos 23 anos, aguarda as oportunidades para seguir evoluindo. Essa disputa para ocupar a vaga do gol no torneio internacional esquenta os bastidores e desperta curiosidade também dos torcedores.
A trajetória de Rossi até o Flamengo
Rossi vive uma ótima fase no Flamengo e chega ao Mundial de Clubes 2025 carregando um currículo de respeito. O argentino desembarcou no Rio em julho de 2023, após passagem relâmpago pelo Al-Nassr e anos de destaque no Boca Juniors. Desde então, assumiu a posição de destaque no elenco.
Em 2022, antes de vestir o manto rubro-negro foi protagonista no Superclássico contra o River Plate, na final da Copa de la Liga, com nove defesas decisivas. Na temporada anterior, já havia sido herói na final da Copa Argentina, defendendo pênaltis que garantiram a vitória do Boca sobre o Talleres.
Sua especialidade em pênaltis o tornou o goleiro com mais defesas no mundo entre 2021 e 2022, com 16 defesas em seis temporadas. No Mengão, já soma mais de 70 partidas como titular absoluto em diversas competições. Em 2025, mantém média de 0,4 gol sofrido por jogo e 70% de jogos sem sofrer gols.
Quem tem mais chances de ser titular no Mundial?
A tendência aponta Rossi como favorito absoluto para ocupar o gol rubro-negro no Mundial. Além da sequência consolidada desde 2024, o argentino demonstra segurança nos momentos decisivos e total confiança da comissão técnica, especialmente em jogos eliminatórios e de peso internacional.
Matheus Cunha, por sua vez, mantém ótimos números individuais, com baixo índice de gols sofridos quando acionado e boas atuações nas partidas em que foi titular. No entanto, ainda se posiciona como uma alternativa sólida para situações de rotação ou emergência.
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