A comemoração do tetracampeonato da Libertadores e de mais um título brasileiro foi rapidamente interrompida no Flamengo por conta da disputa da Copa Intercontinental da FIFA, no Catar.

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A competição, que utiliza a antiga fórmula do Mundial de Clubes, voltou a gerar críticas por parte da Conmebol, especialmente pelo caminho mais longo imposto ao campeão sul-americano.
Em entrevista nesta terça-feira, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, afirmou considerar injusto o formato atual da Copa Intercontinental, que obriga o vencedor da Libertadores a iniciar a disputa nas quartas de final, enquanto o campeão da Champions League entra diretamente na decisão.
Conmebol faz pedido formal à FIFA para mudar formato do Intercontinental
“Eu considero, por um lado, que o caminho do Flamengo, do campeão da Libertadores, para chegar à final é muito mais longo. É até diria injusto. Dito isso, o Flamengo fez uma grande campanha em um prazo curto e tem tudo para acreditar que amanhã pode ter mais uma taça”, afirmou Domínguez.
O dirigente sul-americano destacou que a Conmebol já formalizou um pedido à FIFA para alterar o regulamento da competição. O desejo da entidade é que os clubes sul-americanos passem a entrar diretamente nas semifinais, como ocorria no antigo Mundial de Clubes disputado entre 2005 e 2023.
“De fato, a gente nunca esteve de acordo com as mudanças que tiveram no campeonato. Achamos que a história está, de alguma maneira, a favor da América do Sul. Mas são coisas que acontecem, a gente tem que arrumar dentro da FIFA e estamos trabalhando para isso”, completou o presidente da Conmebol.

Flamengo precisou superar Cruz Azul e Pyramids para chegar à final do Intercontinental – Foto: Getty Images
Na edição atual, o Flamengo precisou superar o Cruz Azul no chamado Dérbi das Américas e, depois, vencer o Pyramids, na semifinal denominada pela FIFA como Challenger Cup, para garantir vaga na decisão. Nesta quarta-feira (17), às 14h (horário de Brasília), o time comandado por Filipe Luís enfrenta o Paris Saint-Germain, valendo o título mundial.
Domínguez também deixou clara sua torcida pela equipe rubro-negra, que pode encerrar uma sequência de conquistas europeias no Mundial — hegemonia que dura desde 2013.
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“Claro que vou torcer para o Flamengo. Não só para o Flamengo, mas para o futebol sul-americano. Está na hora dessa taça voltar para a Conmebol, especialmente para o Flamengo. O Flamengo hoje representa o futebol sul-americano”, afirmou.

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Caso conquiste o título no Catar, o Flamengo não apenas levanta mais uma taça internacional, como também reforça o discurso da Conmebol sobre a necessidade de ajustes no formato do Mundial, para equilibrar as forças entre Europa e América do Sul.








