Flamengo x Vasco termina com polêmica de arbitragem
O sábado (8) de futebol pelo Brasil foi marcado por vários clássicos disputados nos estaduais pelo país. Além do Gre-Nal e de Atlético-MG x América-MG, Flamengo e Vasco definiram o primeiro finalista do Cariocão.
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Depois de vencer a ida por 1 a 0 no Estádio Nilton Santos, o Mais Querido saiu atrás do Gigante da Colina no Maracanã, graças ao gol de Nuno Moreira. Todavia, Bruno Henrique e Luiz Araújo viraram o marcador e o Rubro-Negro venceu mais uma.
No entanto, o primeiro tento do Mengão causou polêmica. Isto é, além das críticas efusivas de Pedrinho ao VAR da partida, o tento de BH gerou debate. Aliás, o barulho em torno do lance aumentou ainda mais quando Paulo César de Oliveira falou mais sobre o lance no Troca de Passes, do SporTV:
“Visualmente, olhando a imagem parada, mesmo ainda não sendo o frame que o VAR usou, a impressão é que o Bruno Henrique está um pouco à frente em relação ao João Victor. Mas outro detalhe importante dessa imagem é que não conseguimos ver o pé do João. Na imagem parada, para mim, o penúltimo defensor do Vasco é o João, porque essa linha passa bem além do braço do Piton”, iniciou o ex-árbitro.
Mais sobre a análise de PC de Oliveira no lance
Apesar do Fla ter vencido os dois jogos, o gol do camisa 27 da Gávea saiu justamente no momento em que o confronto estava empatado. Até por isso, grande parte dos vascaínos ficou enfurecida com a confirmação do tento. Ainda sobre o lance, PC continuou:
Gol de BH foi o mais polêmico. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
“Por isso acredito que é importante a Ferj mostrar a construção da linha, para sabermos qual foi a referência. Provavelmente, (o VAR) usou outro ângulo para poder identificar a posição do pé, identificou, marcou a posição e depois traçou a linha pela câmera de impedimento. Por essa imagem (da transmissão), não dá para ver o pé do João Victor”, frisou PC.
PC explica método do VAR após Flamengo x Vasco
Por fim, como o tema trouxe ampla discussão entre as duas maiores torcidas do Rio de Janeiro, PC resolveu explicar um pouco mais sobre os problemas que envolvem a ferramenta (VAR), até para tirar o peso de possíveis erros humanos:
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“Quando o jogador está inclinado, o VAR vai buscar a última parte do corpo que não é considerada mão. Seria um pouquinho à frente, mas da maneira que ela tá grossa, sem vermos a construção e onde o VAR marcou… Na hora do zoom, a imagem fica mais borrada ainda. Gera dúvidas também em relação à cabeça do Bruno Henrique. É difícil determinar onde está traçada”, explicou.
