Tite chega ao Flamengo sob forte pressão. O treinador assume o elenco na reta final de uma temporada caótica, sem títulos conquistados e fora do G-4 do Brasileirão, além disso, tem sido criticado também por ter voltado atrás da decisão de não comandar nenhuma equipe em 2023 e recebeu o rótulo de “mentiroso” e “sem palavra”.
- Cuiabá aceita liberar Isidro Pitta para o Flamengo
- Flamengo notifica o Inter por dívida sobre Thiago Maia
Mas Tite não foi o único a chegar no clube sob pressão, Waldemar Lemos viveu um momento ainda pior no Flamengo em 2003, quando o rubro-negro vivia não apenas uma crise no futebol, mas também financeira e sabe bem o que é estar sob pressão. O ex-treinador afirmou que Tite tem uma qualidade importante para conduzir o Flamengo.
“O Tite tem uma coisa muito positiva com ele, vou te contar: em uma das minhas vindas a São Paulo para jogar com o Náutico, eu assistia a muitas missas do padre Marcelo (Rossi) e queria ir lá no Santuário dele. Encontrei o Tite lá e o padre Marcelo mandou recado a ele. O Tite tinha acabado de entrar na seleção (brasileira), e eu me lembro que o padre Marcelo falou: ‘Tite, não esqueça da autoestima da rapaziada'”, revelou em entrevista à ESPN.
“O Tite trabalha isso muito bem. Eu acho que a autoestima do Flamengo está muito baixa, como era na minha época. A autoestima dos jogadores, dos profissionais de uma maneira geral, estava muito, muito, muito baixa. E o Tite sabe muito bem o que fazer para reverter isso”, explicou.
Tite vai superar a crise no Flamengo?
Tite vai superar a crise no Flamengo?
0 PESSOAS JÁ VOTARAM
Veja também
Léo Pereira manda a real sobre Tite no Flamengo
Lemos ainda deu um conselho para o novo comandante rubro-negro: “Meu conselho é que ele se mantenha nessa linha de levantar a autoestima da rapaziada. Tem que reunir a todos, porque a gente sabe que hoje em dia o futebol é muito mais vaidoso do que antes. Não que não fosse assim antes… Naquela época, as pessoas estavam muito por baixo, pois tinham que lidar com muitos salários atrasados. Os jogadores não queriam jogar. Hoje, é mais questão de levantar a turma, mesmo. Meu conselho seria que ele não abrisse mão disso”.