Carlinhos no CRF
Carlinhos ainda não conseguiu deslanchar no Flamengo, diferente de outros reforços deste ano, como De la Cruz, por exemplo. Cria do Corinthians, o atacante de 27 anos foi o vice-artilheiro do Campeonato Carioca pelo Nova Iguaçu com oito gols.
Gabigol foi suspenso por tentativa de fraude em exame antidoping, a diretoria rapidamente foi ao mercado em busca de uma peça de reposição, a pedido do técnico Tite e conseguiu a sua contratação.
Carlinhos uma oportunidade de mercado de baixo custo: a diretoria investiu 600 mil euros (R$ 3,2 milhões) para contratá-lo no fim de março. Até agora, ele disputou apenas dois jogos, nenhum no Maracanã.
Alguns obstáculos, segundo o GE, tem impedido a sua sequência de jogo. Primeiro que ele não pode jogar a Copa do Brasil, por ter atuado pelo Nova Iguaçu na competição. Na Libertadores, só será opção no mata-mata.
Minutagem reduzida e mais problemas
Ao todo, nesses dois meses de clube, ele jogou 32 minutos na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-GO no Serra Dourada, e mais 47 quando foi titular no empate em 0 a 0 com o Palmeiras no Allianz Parque.
Outro problema que atrapalhou a sua sequência foi uma virose. Depois, ainda teve um problema muscular que o levou ao departamento médico e o fez perder alguns treinos com Tite, consequentemente, não tendo condições de jogo.
Carlinhos merece mais chances?
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Ele já se recuperou de todas as questões físicas e vem fazendo parte do grupo que chega mais cedo ao Ninho do Urubu. Além disso, faz um trabalho à parte com os preparadores físicos na academia. Deve estar disponível contra o Grêmio.
“O Carlinhos está num processo de recuperação física. Ficou doente, variou, não conseguiu fazer os trabalhos. Não é nem opção técnica, é opção mais de não ter se recuperado e não estar apto 100% para o jogo. Foi mais nesse sentido. Acho que ele vem há uma semana tentando se recuperar, sem conseguir um trabalho sequencial no dia a dia. É mais nesse sentido”, explicou Matheus Bachi, auxiliar de Tite, após a goleada de 6 a 1 no Vasco.
Problema pessoal
O atacante também atravessa um problema pessoal, com a morte de sua mãe, Dona Luzenilda, nos últimos dias. Ela passou três anos lutando contra um tumor no crânio. A perda abalou emocionalmente o jogador.
