Leila Pereira toma decisão forte contra o Flamengo em meio à crise com BAP
Leila Pereira decidiu não comparecer ao Maracanã para acompanhar o duelo entre Flamengo e Palmeiras, válido pela 29ª rodada do Brasileirão Betano. A presidente alviverde justificou a ausência afirmando que “não há clima” para sua presença no estádio, diante da crescente tensão com Luiz Eduardo Baptista, o BAP, presidente do Flamengo.

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A relação entre os dois dirigentes azedou de vez nos bastidores do futebol brasileiro, especialmente por divergências em torno da Libra e da discussão sobre os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. A disputa está bem grande nos bastidores dos clubes.
Fontes próximas à mandatária garantem que a decisão foi pensada para evitar constrangimentos públicos e novas trocas de farpas entre as partes. A informação foi publicada primeiro pela ESPN, através do jornalista André Hernan.
Palmeiras x Flamengo
Leila e BAP chegaram a se encontrar recentemente em uma reunião na sede da Conmebol, mas o clima foi descrito como “gélido”. Apesar da tentativa de cordialidade institucional, o distanciamento ficou evidente.

SP – SAO PAULO – 01/10/2025 – BRASILEIRO A 2025, PALMEIRAS X VASCO – Leila Pereira Presidente do Palmeiras durante partida contra o Vasco no estadio Arena Allianz Parque pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Anderson Romao/AGIF
Desde então, as conversas entre os dirigentes se restringem a intermediários — reflexo direto da escalada de tensão entre Palmeiras e Flamengo. Os dois clubes estão disputando o título da competição e também na Copa Libertadores da América.
Leila x BAP
O ponto mais delicado da disputa surgiu quando Leila sugeriu, em reunião interna da Libra, a criação de uma liga independente caso o Flamengo continuasse impondo condições consideradas “desproporcionais” no debate sobre cotas de TV e governança. BAP reagiu publicamente, chamando as declarações da presidente do Palmeiras de “narrativa tola” e defendendo o protagonismo do clube carioca no processo.
O clima entre as diretorias reflete também a rivalidade esportiva crescente entre as equipes, que vêm disputando títulos nacionais e continentais nos últimos anos. Dentro de campo, o confronto direto deste fim de semana pode ter peso decisivo na briga pela liderança do Brasileirão. Fora dele, a guerra política segue quente — e sem data para esfriar.








