O Flamengo atualmente vai aos poucos buscando encontrar o melhor futebol após a chegada de Paulo Sousa, que iniciou a temporada com a missão de substituir Renato Gaúcho e recolocar a equipe no trilho, voltando a conquistar títulos. A primeiras impressões ainda deixam a desejar, mas ainda é cedo para avaliar um trabalho que se iniciou a pouco.
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De qualquer forma, seja quem for o comandante, carrega nas costas a responsabilidade de ter o mesmo sucesso que Jorge Jesus, tratado como ídolo e que deixou muitas saudades nos torcedores. O “Mister”, como era carinhosamente chamado, ficou por um curto período no futebol brasileiro, mas deixou sua marca e conquistou taças de forma inesquecível.
Quando era técnico do Mais Querido, o gringo tinha o apoio de Evandro Mota nos bastidores.Amigo do técnico, o brasileiro integrou a comissão técnica do português já em Portugal e depois aceitou seu convite para ser “mental coach” também no Rio de Janeiro. Muito próximo do treinador,contou, comoconvidado do “Bola da Vez” deste sábado (19), às 21h, pela “ESPN”, os bastidores da saída da Gávea.
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Jesus ficou eternizado na memória dos flamenguistas.
Segundo o “guri motivacional”, o “culpado” está muito mais no extracampo:“Olha, com certeza a gente tem que contextualizar. Qual era o cenário daquela época? Fora do país, em uma COVID, com incertezas, com fechamentos das coisas, inclusive do campeonato, sem público, uma incerteza geral e previsões catastróficas que tinham aqui para o Brasil“, relembrou, completando:
“Previsões que não se realizaram, mas apavoraram as pessoas, deixaram pânico nas pessoas.Eu me colocando na posição deles… Eu fui para Curitiba, estava com a minha família; eles (Jesus e o restante da comissão) trancados em casa no Rio de Janeiro com a família longe, a família não podia vir para cá. Foi todo um contexto que não foi só isso. (…) Agora, ocontexto extracampo é que definiu“, resumiu o profissional, que também acompanhou Jesus no trabalho no Benfica, encerrado com sua demissão no fim de 2021.
