Apesar da frustração pelo vice-campeonato da Copa Intercontinental da FIFA, a torcida do Flamengo encontrou um nome para representar o espírito rubro-negro na decisão desta quarta-feira (17), contra o Paris Saint-Germain: Gonzalo Plata.

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O atacante equatoriano foi amplamente exaltado nas redes sociais pela entrega física, intensidade tática e protagonismo ao longo de quase 120 minutos em Al-Rayyan, no Catar.
Em um jogo marcado pelo desequilíbrio físico entre as equipes — com o PSG em pleno meio de temporada europeia e o Flamengo lidando com desgaste evidente — Plata destoou positivamente.
Plata no CRF: de 1º tempo sonolento para uma reta final de jogo frenética
Se no 1º tempo o ataque rubro-negro e Plata especialmente pouco produziram, o camisa 50 cresceu de rendimento na etapa final e se tornou peça-chave tanto na recomposição defensiva quanto nas transições ofensivas.
A partir do 2º tempo, o equatoriano passou a “sobrar” em campo. Incansável, cobriu praticamente todo o lado direito, auxiliou Varela na marcação e foi fundamental para frear o ímpeto do time francês, que explorava a vantagem física.
Mesmo no ataque, Plata seguiu oferecendo profundidade e mobilidade, sendo uma das principais válvulas de escape do Flamengo. No fim do tempo regulamentar, o atacante teve nos pés a chance da virada rubro-negra.
Aproveitando a defesa do PSG desorganizada, saiu cara a cara com Safonov, mas acabou finalizando para fora. Ainda assim, o lance não diminuiu o reconhecimento da torcida, que valorizou o esforço extremo até a prorrogação. Plata só foi substituído por Filipe Luís no primeiro minuto do segundo tempo extra, já visivelmente extenuado.
Nas redes sociais, a Nação Rubro-Negra foi unânime nos elogios. “O que o Plata jogou é brincadeira”, escreveu um torcedor no X. “O que mais me dói é que o Flamengo tinha condições de vencer. Foi um jogo muito disputado. Jogadores, especialmente o Plata, deram a vida hoje”, publicou uma flamenguista.
Até mesmo análises mais técnicas reforçaram o impacto do equatoriano. O jornalista Facu Iribarren destacou o sacrifício sem a bola e a importância tática do atacante: “O sacrifício de Plata foi incrível. Responsável pela pressão bem-sucedida do Flamengo e protagonista de algumas transições no segundo tempo. Garantia física completa”.
Flamengo de cabeça erguida após vice-campeonato mundial
Derrotado apenas nos pênaltis pelo poderoso PSG, o Flamengo deixou o Catar sem o título, mas com a sensação de dever cumprido em uma temporada histórica, coroada com Libertadores, Campeonato Brasileiro e Estadual.

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E, para a torcida, Gonzalo Plata sai da final como um dos grandes símbolos de entrega, competitividade e orgulho rubro-negro.








