Palmeiras e Flamengo seguem disputando o protagonismo no futebol brasileiro e sul-americano, mas neste fim de semana a rivalidade ganha um novo campo de batalha: o das ausências.

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Rivais diretos na briga pelo Brasileirão e na Libertadores, os dois clubes chegam aos jogos atrasados da rodada com o mesmo problema, um elenco esvaziado pela Data Fifa e por lesões. Juntos, acumulam 16 desfalques e colocam à prova a profundidade de seus elencos, em um retrato fiel do peso que o calendário impõe aos gigantes do país.
Abel vê baixa crescer
No Allianz Parque, Abel Ferreira vê o número de baixas crescer como se fosse uma lesão coletiva. O técnico português, que já lidava com sete ausências, agora soma nove jogadores fora do duelo contra o Santos.
Convocações internacionais tiraram Piquerez, Emiliano Martínez e Facundo Torres (Uruguai), Gustavo Gómez e Sosa (Paraguai), Flaco López (Argentina) e Vitor Roque (Brasil). A essas saídas somam-se as suspensões de Andreas Pereira e Allan, este último ainda cumprindo punição do STJD.
Além disso, Weverton, Lucas Evangelista e Paulinho seguem no departamento médico. O treinador, acostumado a lidar com maratonas, reconhece o desafio de escalar um time competitivo com tantos buracos em campo.

Abel Ferreira durante partida contra o Mirassol no estadio Jose Maria de Campos Maia pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Joisel Amaral/AGIF
E o Filipe Luís?
Enquanto Abel tenta reorganizar o tabuleiro em meio às peças perdidas, Filipe Luís enfrenta um cenário quase espelhado no Flamengo. O rubro-negro tem sete desfalques confirmados, e o número pode aumentar.
As seleções também pesaram na conta: Arrascaeta, Viña e Varela foram chamados pelo Uruguai; Danilo e Alex Sandro, pelo Brasil; Carrascal, pela Colômbia; e Plata, pelo Equador.
O alívio parcial vem de De la Cruz e Pulgar, o primeiro pediu dispensa da seleção uruguaia para aprimorar a parte física, e o segundo não foi convocado pelo Chile. Ainda assim, Filipe também convive com incertezas clínicas: Pedro segue em recuperação, e Léo Ortiz, Allan e Jorginho ainda tratam lesões.
Comparação também revela sobre o que cada um tem na mão
A comparação entre os dois gigantes expõe realidades parecidas, mas com nuances distintas. Abel tem um elenco jovem e mais dependente de improvisos; Filipe conta com nomes experientes, mas sofre para dar sequência e padrão à equipe.

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O português palmeirense pode recorrer a peças da base e apostas como Bruno Rodrigues, único centroavante de ofício disponível. Já o treinador rubro-negro avalia alternativas como Juninho, Michael e Cebolinha, que buscam espaço após longos períodos sem protagonismo.








