Momentos dramáticos
Rodrigo Caio se despediu do Flamengo no final desta temporada, o zagueiro chegou ao clube em 2019 e fez parte de uma geração vitoriosa do clube rubro-negro, mas que passou a ser questionada no último ano.
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Na contramão, Rodrigo Caio é dos queridinhos da torcida, mas sofreu com as constantes lesões. Durante um bate papo com o Abre Aspas, ele desabafou sobre os problemas físicos e mentais que enfrentou nos últimos tempos.
“As dores me fizeram refletir muito sobre o que o Rodrigo tem após o futebol. Às vezes, ficamos obcecados em jogar, treinar muito, isso, aquilo e não entendemos que a vida não acaba quando acabar o futebol.”, contou.
O jogador prosseguiu falando sobre a necessidade de ter qualidade de vida. “Eu tenho mais 50 anos pela frente e preciso estar saudável para aproveitar a vida, meus filhos, minha esposa, minha família”, desabafou.
Quase parou
Segundo um levantamento dos Transfermarkt, devido problemas físicos e mentais provocados pelas lesões, Rodrigo Caio ficou 58 jogos e mais de 300 dias sem atuar. O atleta enfrentou tantas lesões e cirurgias que cogitou aposentadoria em 2022.
RJ – RIO DE JANEIRO – 03/12/2023 – BRASILEIRO A 2023, FLAMENGO X CUIABA – Rodrigo Caio jogador do Flamengo e homenageado antes da partida contra o Cuiaba no estadio Maracana pelo campeonato Brasileiro A 2023. Foto: Alexandre Loureiro/AGIF
“Eu estava no limite, peguei infecção, perdi oito quilos, pesei 67kg e estava muito mal. Treinava e saía fogo pela minha orelha, pela minha boca, de tanto antibiótico que eu tinha tomado por quase um mês. Era dor pra caramba e eu falei: ‘Cara, vou parar!’”, revelou.
Rodrigo Caio merecia renovar com o Flamengo?
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Pronto para prosseguir
Apesar de desabafar sobre os desafios, Rodrigo Caio afirmou que está pronto para prosseguir com a carreira. “Ainda me sinto muito apto para performar. É isso que me motiva para continuar. Eu não quero ficar sofrendo e batendo cabeça se física e tecnicamente não estivesse bem”, afirmou.
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“Eu não sou o jogador que era cinco anos atrás. Quando você passa por lesões que te machucam, isso é natural e eu tenho essa consciência. Algumas valências que eu tinha três, quatro anos atrás, eu não tenho mais. Mas eu não precisava usar outras características que hoje eu tenho o entendimento. Saber encurtar os espaços, jogar com a inteligência, e eu acho que isso faz a diferença”, finalizou.