Bap fará mudanças
O novo presidente eleito do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, assume o comando do Clube nas próximas semanas e promete algumas mudanças. O novo presidente do Rubro-Negro começa de fato a transição entre as diretorias nesta semana.
Uma das mudanças é no programa de sócio-torcedor do Clube. Apesar de ter a maior torcida do país, o Flamengo está apenas em sétimo lugar no ranking de associados. São 77.577 sócios do time, segundo dados divulgados pelo ge neste mês de dezembro.
Mudanças do Bap
Segundo Bap, o plano é reformular o conceito do programa de sócio-torcedor do Flamengo. Algumas dessas ideias é tornar a plataforma uma forma ampla de relacionamento com os clientes, além de agregar valor com descontos em produtos licenciados ou “CoBranded”.
Outra ideia do novo presidente é criar uma categoria popular de sócio. Além de tentar disponibilizar a carga de ingressos como visitante para revender no próprio site do Clube. Para, assim, atender melhor os associados e aos torcedores Rubro-Negro locais.
Torcida do Flamengo como visitante no Brasileirão. Foto: Baggio Rodrigues/AGIF
Bap também quer que o programa de sócio-torcedor não tenha apenas a venda de ingressos para as partidas como o benefício principal, já que há milhões de torcedores de outras cidades não podem ver o Rubro-Negro jogar no Rio de Janeiro.
Segundo informações divulgados pelo Uol, a ideia do dirigente é que o clube aproveite o novo estádio para mudar os planos de sócios. Porém, isso ainda será analisado. O novo presidente e os potenciais parceiros já negociam sobre as ideias para o programa há 90 dias.
Meio digital
Uma das principais ideias de Bap é melhorar os ganhos do Flamengo no mundo digital, com o sócio-torcedor, as redes sociais ou a FlaTV. Segundo ele, o Clube explorou mal a expansão da marca: “O Flamengo faz muito pouco dinheiro no mundo digital. Qualquer influencer hoje que tem um milhão de seguidores faz um valor razoável de faturamento por mês.“
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“O Flamengo tem 37 milhões de seguidores únicos de redes sociais e não monetiza isso. O clube não faz nenhuma conexão entre os produtos que licencia e o consumo associado da sua torcida ou dos sócios-torcedores. A gente tem que fazer essa conexão. O Flamengo tem que desenvolver conteúdo dentro de casa, ser como uma Disney. Criar conteúdo em cima do que tem no departamento de futebol e colocar isso na FlaTV. Tem alternativas do que você pode e deve fazer com o clube que podem gerar mais receitas.“, completou o novo dirigente do Rubro-Negro.