Nesta quarta-feira (13), o flamenguista acordou pilhado para mais uma decisão. O jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil, contra o Atlético Mineiro, está carregado de emoções. Além de ter perdido de 2 a 1 no primeiro confronto, o Flamengo ainda tem uma rivalidade histórica contra o Alvinegro. Depois de provocações da torcida mineira, a Nação promete uma festa na arquibancada do Maracanã para empurrar o time mais tarde.
Desde os tempos de Zico que o Flamengo esbarra com o adversário de hoje em decisões. Confronto em final de Brasileirão, até classificação na Libertadores: a década de 80 viu esse duelo ganhar competitividade. Para o confronto pela Copa do Brasil, os cariocas devem ganhar com ao menos dois gols de diferença, para não precisar de pênaltis. Com esse objetivo, é importante que o elenco do Rubro-Negro se inspire em jogadores que conseguiram reverter resultados negativos pelo Mais Querido.
Veja agora seis atletas que conseguiram virar o placar para o Flamengo:
Zico
Essa lista começa com um nome que sempre deve ser exemplo dentro do Flamengo: o Rei Zico. Apesar do Rubro-Negro não ter começado perdendo na final da Libertadores de 1981, o time histórico da Gávea precisou se impor após empate do Adversário. Na época, a final era disputada inicialmenteem dois jogos, podendo haver um terceiro em caso de empate. Depois do Galinho marcar duas vezes no Maracanã, o Cobreloa descontou no segundo tempo. Gol esse que sairia carodepois da derrota no Chile, de 1 a 0, obrigando o terceiro jogo em campo neutro. Aí Zico virou Rei, marcou dois gols e escreveu seu nome na história.
Caio Ribeiro
Muitos torcedores que assistiram Caio Ribeiro jogar dizem que o atleta poderia ter virado um craque ainda maior do que foi. Já para o flamenguista, a atuação na final da Copa Mercosul de 1999 foi o suficiente para consagrar o atleta. A vitória de 4 a 3 no Maracanã, sofrida, veio depois do atacante marcar duas vezes. Para levantar a taça no Parque Antártica, os cariocas precisavam apenas de um empate. Porém, os paulistas começaram ganhando de 2 a 0 e ameaçaram a alegria do Mengão. Foi aí que Caio marcou novamente e liderou o time na virada histórica, que garantiu o título continental com um empate em 3 a 3.
Ronaldinho
Quando o Bruxo pisou na Gávea, muita expectativa foi gerada em cima do craque. Se os títulos conquistados pelo Clube não corresponderam, ao menos um jogo entrou para a história. O 5 a 4 contra o Santos, pelo Brasileirão, é lembrado pela geração como o maior espetáculo do século. Os donos da casa abriram um 3 a 0 ainda no primeiro tempo, com direito a golaço de Neymar e festa na Vila Belmiro. Porém, o Flamengo tinha uma arma mágica na manga: o R10. Ronaldinho marcou três vezes para virar a partida e os cariocas saíram vitoriosos de Santos.
Petkovic
Quando os adversários cometiam uma falta perto da área em 2001, a esperança de gols redobrava no Maracanã. Foi assim que Dejan Petkovic trouxe o título do Carioca, naquele ano, para a Gávea. A derrota de 2 a 1 para o Vasco no primeiro jogo, preocupou a Nação. Para garantir o título, o Flamengo teria que vencer com dois gols de diferença na volta. Outro 2 a 1, que se configurava na segunda partida até os 43 do 2º tempo, daria o título para o rival. Foi aí que Pet marcou o segundo na decisão, o do título, e de falta. Festa na favela e a consagração de um novo ídolo no Mengão.
Adriano Imperador
O Imperador é a representação do flamenguista em carne e osso. Veio da favelacomo um torcedor, para virar ídolo no campo. Campeão do Brasileiro de 2009, Adriano protagonizou uma virada contra o Santos, na campanha do Hexa. Porém, o 5 a 3 no Fla x Flu de 2010 é o que chama mais a atenção. Depois de ir para o intervalo com um 3 a 1 negativo, o Rubro-Negro conseguiu reverter o placar e goleou o adversário. Na oportunidade, o camisa 10 marcou um hat-trick e foi o craque da partida.
Gabigol
O único da lista que ainda está jogando pelo Clube, Gabriel pode se inspirar nele mesmo. O Príncipe Rubro-Negro tem uma lista de viradas com a camisa do Mengão. Na campanha da Libertadores de 2019, foi ele que marcou duas vezes contra o Emelec, nas oitavas, e levou a decisão para os pênaltis. Se na ocasião o time foi feliz ao se classificar, em novembro daquele ano, Gabriel virou ídolo de vez. O artilheiro do Mengão marcou duas vezes, novamente, contra o River Plate na final. De virada, o Flamengo era campeão da América pela segunda vez, com grande protagonismo do Gabigol.
