No futebol brasileiro, poucos atacante souberam fazer gol tão brilhantemente como Romário. O “Baixinho”, que foi profissional de 1985 a 2009, balançou as redes mais de 1.000 vezes e teve seu gostinho de defender o manto do Flamengo. Não foi tão bem como se esperava, é verdade, porém pôde levantar duas taças do Campeonato Carioca (1996 e 1999), da Copa Mercosul (1999), entre outros, nas três passagens pelo Mais Querido.
- Filipe Luís é aprovado para ser técnico do Atlético de Madrid
- Flamengo se despede de Gabigol após R$ 100 milhões gastos
Pela idolatria que ainda carrega por tudo que alcançou no futebol, Romário guarda vários amigos. Como Gabigol, que recentemente foi à casa do ex-camisa 11 da Seleção Brasileira para bater uma bolinha. Ementrevista para o canal‘Que Papinho’, do Youtube, o Baixinho contou que conversou com o atacante do Flamengo e criticou o trabalho atual com os jogadores da função no Brasil.
“Não sei como é o treinamento no dia a dia hoje dos atacantes. Até conversei outro dia com o Gabigol, que veio aqui em casa para um futebol. O atacante tem que treinar específico, fundamento de finalização. Eu odiava treinar, mas eu treinava, ninguém pode dizer que não. Mas 60% do meu treino era o que eu tinha que fazer: gol. Ou seja, eu ficava ali finalizando. Pelo menos isso os caras têm que fazer. Se o treinador não manda, fod***, vai lá e faz. Com certeza o treinador não vai proibir”, opinou Romário.
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Gabigol recebeu conselhos de Romário sobre o faro de artilheiro no Brasil
Depois de mais de 10 anos parado, o hoje senadorfaz uma comparação com o futebol atual e enfatiza que não aceita a quantidade de gols que os atacantes no Brasil hoje desperdiçam.
“Uma das coisas que eu não consigo permitir é um erro de fundamento. Quando é um gol em que você precisa do preparo físico, eu com 56 anos, eu vou perder. Agora, quando é um gol em que tu não precisa de po*** nenhuma, juro que eu faço. Com 56 anos, eu faço, e os caras perdem. Hoje está fácil para cara***”, desabafou o artilheiro.