O Flamengo tem tudo para voar na parte física em 2022. Se o técnico Paulo Sousa conseguir aliar isso ao esquema tático que projeta para o decorrer da temporada, o time da Gávea estará 100% para continuar vivendo os momentos de festa que se acostumou nas últimas temporadas. A comissão técnica está arrancando o fôlego da rapaziada, que pediu “um pulmão a mais”, nesta pré-temporada.
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Conforme confirmado pelo globoesporte.com na manhã desta sexta-feira (21), nos bastidores algumas frases um tanto curiosas foram ouvidas no CT Ninho do Urubu. “Minha perna está igual a cimento” e “quero um pulmão a mais” foram coisas ditas por jogadores do elenco atual nesses 12 dias de trabalho com o ex-treinador da Polônia. Os atletas têm comprado a ideia de Sousa e comissão.
Em entrevista à Fla TV, o preparador físico Antonio Gómez explicou a junção de três conceitos durante os treinamentos: físico, tático e técnico.“Tenho perfil misto porque amo a tarefa de campo e trabalho com os jogadores o desenvolvimento dos treinos e planificação da temporada com os times. Adoro a formação e a educação. E tudo ao mesmo tempo. Trabalho como preparador físico no campo e o nível coletivo de um time de um staff”, explicou Gómez, que tem mestrado e doutorado em ciências do esporte.
Foto: Flickr Oficial CR Flamengo/Alexandre Vidal Preparador físico do Flamengo conta bastidores dos treinos
“Muito jovem (aos 30 anos, em 2006) fui trabalhar no futebol profissional inglês. Lá convivi com diferentes profissionais que me trouxeram um conhecimento mais profundo e profissional, entendendo o futebol com uma perspectiva inglesa, mais de trabalho físico e alta intensidade. Depois, tive a oportunidade de chegar ao Barcelona, onde pude realmente aplicar todo o conhecimento que tinha sobre treino estruturado, tanto o treinamento coadjuvante quanto o treinamento otimizador”, contou o preparador.
Mais cedo, o Bolavip Brasil repercutiu o que o César, reserva do Mais Querido com Renato Gaúcho, que comandou a equipe até o vice da Libertadores, disse em relação ao que os atletas estavam precisando: “É natural que o jogador peça e sinta essa necessidade (de trabalhos mais detalhados). Eu acho que ele (Renato) tentou de todas as formas, tentou passar tudo que ele tinha. Não é simples trabalhar e treinar jogadores tão capacitados. Nosso grupo anseia muito por trabalhos táticos, e talvez tenha faltado”, comentou.
