Na última terça-feira (11), após quatro meses de um trabalho com muitos tropeços e desconfiança por parte da torcida, o treinador Vítor Pereira foi demitido pelo Flamengo. A 'gota d'água' foi a derrota para o Fluminense e a perda do quinto título disputado pelo Rubro-Negro nesta temporada. Para substituí-lo, a diretoria depositou suas fichas no retorno de Jorge Jesus.

- Flamengo domina, Lino reclama pênalti e decide no Maracanã
- Uruguaio Matías Viña ganha força para sair do Flamengo
Ao longo da semana, vários desdobramentos sobre a possível volta do Mister, tomaram conta dos veículos de informação e das redes sociais. Com saudade do Flamengo vistoso de 2019, boa parte da Nação contava os minutos para o regresso do comandante lusitano. No entanto, após reviravolta, o Mais Querido desistiu da negociação por JJ e, na última sexta (14), fechou acordo com o argentino Jorge Sampaoli.
De acordo com informações trazidas pela reportagem do portal Coluna do Fla, a diretoria do Flamengo desistiu de Jorge Jesus pois entendeu que o treinador fazia 'jogo duro' para asssinar com a equipe e não estava disposto a negociar exigências. Outro fator que pesou no momento do desfecho foi de que o Mister não tinha interesse em assinar um pré-contrato com o Clube, tampouco aceitava um retorno imediato. Além disso, Jesus exigia contrato até o meio de 2024.
Para o comandante, era impossível retornar antes do fim da temporada turca, uma vez que o Fenerbahçe, equipe treinada pelo lusitano, briga pelos títulos da Copa da Turquia e Campeonato Turco. Para esperá-lo, o Flamengo jogaria ao menos 12 partidas com um treinador interino, até que o português estivesse livre para assumir o Rubro-Negro. A diretoria chegou a um consenso final após a inesperada derrota para o Maringá-PR, por 2 a 0, pela Copa do Brasil. A cúpula entendeu que o período a esperar por Jorge Jesus poderia ser prejudicial para a temporada como um todo.








