O Flamengo virou discussão judicial recentemente. Isto porque o Londrina, clube que atualmente disputa a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, entrou na Justiça para averiguar a negociação que envolveu o lateral-direito Matheuzinho. A situação envolve uma renovação de contrato do jovem jogador, que o rubro-negro carioca havia anunciado em 2020, mas ainda não foi publicada no Boletim Informativo Diário (BID).
De acordo com a informação divulgada pelo jornal O Globo, a exigência do Tubarão, que detém 50% dos direitos econômicos do defensor, é de que o Flamengo dê prosseguimento na publicação do contrato de renovação, que deixou a equipe para o rubro-negro em 2019 por R$ 1,2 milhão. Na ocasião, o novo vínculo do lateral-direito será até 2025, de acordo com o anúncio de novembro de 2020.
Revelado no clube paranaense, Matheuzinho também renderia metade do valor de uma possível venda, o que interessa o Tubarão. Entretanto, caso o contrato do jogador não seja renovado de fato, seu vínculo se encerra no fim desta temporada, ou seja, poderá sair de graça para outra equipe e, assim, o Londrina (e também o Flamengo, evidentemente) perderá o montante que poderia receber.
Em 2020, o clube carioca anunciou que o novo vínculo seria válido até outubro de 2025, com multa rescisória para clubes do exterior estipulada em 70 milhões de euros, cerca de R$ 367,5 milhões na cotação atual. Segundo o Londrina, “o réu Flamengo, ao se eximir de proceder o registro do contrato, está cometendo ato ilícito de omissão voluntária com indícios de fraude, indo contra a boa-fé contratual imposta às partes” na negociação da renovação”.
