O Flamengo vem protagonizando uma antiga novela em relação ao novo estádio para o Clube. Acompanhado por mais de 42 milhões de torcedores, ter uma casa própria que comporte a Nação Rubro-Negra é uma demanda antiga. Apesar da alta identificação com o Maracanã, um dos argumentos para a construção de um espaço que o Clube seja dono de fato se mantém pela burocracia na gestão do estádio público. Agora, o Mais Querido pode ter outra questão para resolver com o rival Tricolor.
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Em entrevista do atual CEO do Maracanã ao Uol, Severiano Braga revelou que Flamengo e Fluminense devem investir juntos cerca de R$ 200 milhões na estrutura do Maracanã para os próximos 25 anos. Porém, para isso, a dupla terá que vencer a licitação pelo controle do palco esportivo no próximo mandato. O atual contrato se encerra em meio de 2023 e o Vasco da Gama se apresenta como o principal concorrente do negócio.
Em caso de derrota para o Cruz-Maltino, o Flamengo poderia finalmente ir mais longe no projeto de construção de um estádio próprio. Neste ano, notícias sobre uma arena na região do Gasômetro, no Rio de Janeiro, empolgou torcedores do Clube e gerou expectativa quanto a realização do sonho antigo. O que muitos adeptos não esperavam é que a compra do terreno seria barrada pela Caixa Federal, que enxerga inviabilidade no negócio.
Agif/Thiago Ribeiro – Flamengo foi campeão da Copa do Brasil no Maracanã em 2022
Outra opção para o Rubro-Negro seria jogar em outros estados, algo que ganhou força internamente nas últimas temporadas. Manaus, São Paulo e principalmente Brasília viraram a casa do Flamengo mais recentemente. Na Libertadores de 2021, por exemplo, a equipe então treinada por Renato Gaúcho levou os primeiros jogos com a presença do público desde o início da pandemia no Estádio Mané Garrincha. Um outro espaço alternativo utilizado nos últimos anos foi o Estádio Luso Brasileiro, da Portuguesa da Ilha do Governador.
