O Flamengo mantém foco total no duelo diante do Ñublense (CHI), às 21h30 desta quarta-feira (23), pela Copa Libertadores da América, fora de casa. No entanto, um lance em específico da partida contra o rival Fluminense, pela Copa do Brasil, segue dando o que falar. Isso porque o Presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Wilson Seneme, falou a respeito da jogada e da decisão do árbitro no lance entre Gabigol e Ganso.

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"Por entendimento de jogo de futebol, se a gente olhar em princípio, o Gabriel tenta botar o pé do lado do jogador, e não na frente onde está o jogador. Quando ele puxa e coloca o pé do lado, coincidentemente a perna do Ganso foi para o mesmo lugar. E aí existe o impacto, existe o pisão. O Gabriel está em movimento. Se ele pudesse parar, a gente avaliaria isso também", disse, antes de completar:
"Mas, como ele está em movimento, a gente tem que avaliar se ele alivia o peso do corpo quando ele passa de um lado para o outro ou se ele põe força no pé para caracterizar uma conduta violenta. No segundo seguinte, ele apoia o peso do corpo na ponta do pé. Ele pisou, mas, para mim, os elementos que demonstram essa ação demonstram totalmente um acidente de trabalho, nada de ação violenta para cartão vermelho", finalizou.
O lance em questão aconteceu aos 20 minutos do segundo tempo do Fla-Flu válido pela Copa do Brasil. Em disputa de bola próximo da linha lateral, Gabigol pisou na perna de Ganso, quando o meio-campista estava no chão. O árbitro do duelo, Anderson Daronco, marcou falta para o Fluminense, mas não puniu o camisa 10 rubro-negro com cartão. O VAR, por sua vez, não recomendou revisão de lance.
O treinador tricolor Fernando Diniz, em entrevista coletiva concedida após o jogo, afirmou que Gabigol atingiu Ganso de maneira intencional. “É muito mais fácil e menos interpretativo o VAR chamar por causa do pisão do Gabigol no Ganso que foi intencional. Pisou porque pisou, porque quis pisar”, disse o comandante do Fluminense.








