Nesta terça-feira (18), o Flamengo encaminhou a venda de Michael ao Al Hilal, da Arábia Saudita. A direção rubro-negra deu aval para a transferência do atacante de 25 anos por8,25 milhões de dólares (R$ 46 milhõesna cotação atual) à vista. O Mengão quer o valor integral da oferta asiática, mas o Goiás requer a fatia de 5% que tem direito sobre o jogador.
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De acordo com o GE, oFlamengo fez contato com o Goiáspara saber se o clube aceitava abrir mão do montante, mantendo o percentual para uma negociação futura e a resposta foi negativa. O clube esmeraldino exige a parte que lhe cabe na negociação (cerca de R$ 2,3 milhões), travando assim as conversas.
Há uma parcela de torcedores do Flamengo nas redes sociais que têm receio de possível “calote” do Al Hilal, lembrando especialmente a negociação de Hernane Brocador em 2014 quando foi vendido aoAl Nassr, também da Arábia Saudita. O não pagamento do acordo fez o Mengão recorrer à Fifa, que só foiquitar a dívida em 2018.
Foto:Alexandre Schneider/Getty Images – Michael está próximo de render R$ 46 milhões no total de negociação ao Al Hilal, da Arábia Saudita
A colega Raisa Simplicio, do portal Goal, adianta que a reputação do Al Hilal é positiva, desde a época em que contratou o volante colombiano Gustavo Cuéllar. Inicialmente os árabes pensaram em uma forma alternativa de pagamento. “Fontes ligadas ao Al Hilal dizem que o clube árabe oferece menos de 9 milhões de euros por Michael e que, neste momento, se discute a forma de pagamento. A ideia é que seja algo próximo de como foi com Cuellar. Uma parte no ato e outra parte depois”.
Pelo andar da carruagem, o exemplo de Cuéllar ficou para trás, já que o Flamengo exige o pagamento integral à vista. Contratado no final de 2019 junto ao Goiás, Michael custou quase R$ 38 milhões. Doisanos depois, o atacante renderia um lucro de cerca de R$ 8,4 milhões ao Rubro-Negro, isso se o Esmeraldino abrir mão da porcentagem.