“Outro Patamar” virou “Otô Patamar” e após Bruno Henrique, atacante do Flamengo, usar a expressão em entrevista ao se referir a momento vivido pelo Flamengo que na época estava em condição muito superior a um dos seus principais rivais, o Vasco, o que era uma simples frase virou um verdadeiro viral e ganhou popularidade principalmente entre os torcedores rubro-negros.

J.C.D. está exigindo R$ 13 milhões de idenização do jogador | Crédito: Thiago Ribeiro/AGIF
J.C.D. está exigindo R$ 13 milhões de idenização do jogador | Crédito: Thiago Ribeiro/AGIF

O que era motivo de brincadeira e provocação em 2019 se tornou um verdadeiro problema para o camisa 27 do Flamengo, após a torcedora J.C.D. (Iniciais da requerente) processar o jogador e ambos entraram em disputa judicial pelo direito de exploração da frase viral.

A torcedora afirma que possui o registro da frase, junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e ainda estaria exigindo do atacante uma indenização de R$ 13 milhões. Ainda de acordo com a requerente ela possui exclusividade no que se refere ao registro da marca no comércio de roupas, artigos esportivos e outros produtos relacionados.

Após a grande repercussão, o jogador divulgou em suas redes sociais uma nota em que afirma que J.C.D busca se favorecer de uma expressão popularizada por ele, mas que segue tranquilo, focado exclusivamente na recuperação e retorno aos gramados.

CONFIRA A NOTA:

“Após a repercussão massiva na imprensa acerca de uma suposta disputa judicial pela marca ‘Otô Patamar’, venho por meio deste comunicado esclarecer alguns pontos.

Meu estafe, assessorado juridicamente, tomou a frente desta ação instrumentalizada por uma pessoa que busca se favorecer de uma expressão popularizada por mim e eu sigo tranquilo, focado exclusivamente em minha recuperação para voltar aos gramados o mais breve possível.

Em segundo lugar, vale ressaltar que fui pego de surpresa e lamento profundamente a tentativa desta pessoa de se utilizar e se promover financeiramente a partir de uma expressão que se popularizou nas redes sociais após uma entrevista minha durante um clássico em 2019.

Por duas oportunidades e em duas instâncias diferentes, a justiça indeferiu o pedido de liminar desta pessoa que visava suspender meu direito de uso da expressão de minha própria autoria.

Aproveito a oportunidade para reforçar que estamos respaldados judicialmente e seguimos com nossas atividades comerciais sem nenhuma intercorrência. A BH27 com muito trabalho e dedicação diária dos envolvidos, vem conquistando seu espaço no ramo de vestuário e seguirá desenvolvendo novas coleções e produtos com apoio e incentivo”.